Ordem do governo federal para estados e municípios. Tranquem o cofre.

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A
ordem no governo federal é não mandar ao Congresso neste ano a
regulamentação da lei que mudou o indexador das dívidas de Estados e
municípios, segundo informa Vera Magalhães, na Folha de S.Paulo desta
segunda-feira. A colunista revela que o prefeito de São Paulo, Fernando
Haddad (PT), tem demonstrado irritação com Dilma Rousseff pela mudança
na condução da renegociação da dívida e a demora em liberar a verba do
PAC para obras na capital paulista. Desde que assumiu, Haddad recebeu
apenas R$ 418 milhões dos R$ 8,1 bilhões prometidos pelo governo.

O
diagnóstico da equipe econômica, agora encampado pelo Planalto, é que a
mudança do indexador só ajuda municípios ricos, como São Paulo e Rio de
Janeiro, e significaria um rombo de R$ 3 bilhões ao ano para o Tesouro.
A
renegociação das dívidas é atribuída ao ex-secretário do Tesouro Arno
Augustin e, para a área econômica do governo, coloca em risco um dos
pilares da Lei de Responsabilidade Fiscal, daí seu envio para a
geladeira, sem prazo de sair de lá.

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