O bispo da diocese de Afogados da Ingazeira, dom Egídio Bisol, avaliou como positiva a 53ª Assembleia Geral da CNBB realizada do dia 15 a 24 de março em Aparecida. De acordo com dom Egídio, pelo tamanho da pauta não se pode realizar a Assembleia Geral que acontece todos os anos em um menor espaço de tempo.
Dom Egídio disse que um dos compromissos da Assembleia era um documento sobre as novas diretrizes evangelizadoras do Brasil 2015/2019 que precisava ser aprovado e que outro momento importante dentre vários debatidos era a eleição da nova presidência da CNBB.
Sobre uma nota enviada à imprensa pela CNBB sobre o momento político por qual passa o Brasil, dom Egídio disse que ela (a nota) aborda diversos temas que estão em debate atualmente, a exemplo da questão sobre a reforma política, corrupção e do projeto que vem causando vários debates em emissoras de rádios e Tvs, que é a terceirização. Para o bispo, isso poder ter reflexos negativos em algumas conquistas que os trabalhadores já conseguiram no passado na Constituição. “A gente (CNBB) pede que se continuar nessa linha de permitir a terceirização do trabalho, que isso não seja sacrificando os direitos dos trabalhadores”, disse o dom.
Em relação à corrupção, dom Egídio afirmou que é preciso cada vez mais buscar os corruptores e os corrompidos, aqueles que agem com esses meios e os que se deixam envolver nisso. Para dom Egídio, precisa-se na sociedade como um todo, recuperar os valores da honestidade. “Não é só lá em cima que há corruptores e corruptos, também no nosso meio, na nossa base há também corruptores e corrompidos, porque só assim vai poder se recuperar a confiança”, concluiu.
Fonte: AF Online.