Reportagem especial do blog do Nill Júnior mostra
que definitivamente a Adutora do Pajeú está longe de ser a redenção para
os problemas da seca no Sertão.
que definitivamente a Adutora do Pajeú está longe de ser a redenção para
os problemas da seca no Sertão.
Do Blog do Nill Júnior
Exclusivo – Quem propagou que a Adutora do Pajeú
teria status de solução definitiva para as cidades atendidas em sua
primeira etapa vendeu uma ilusão. De acordo com que o blog apurou, com
base em fax circular da Chesf, datado de 14 de maio, armazenamento de
água na Barragem de Sobradinho, onde há a captação para a Adutora do
Pajeú, é o mais baixo já registrado no seu histórico de operação.
teria status de solução definitiva para as cidades atendidas em sua
primeira etapa vendeu uma ilusão. De acordo com que o blog apurou, com
base em fax circular da Chesf, datado de 14 de maio, armazenamento de
água na Barragem de Sobradinho, onde há a captação para a Adutora do
Pajeú, é o mais baixo já registrado no seu histórico de operação.
Com cerca de 15%, chega a ser mais baixo que nos anos em que foi
determinado racionamento de energia, quando esteve respectivamente em
17% e 28%. O documento acrescenta que “considerando a continuidade das
condições hidrometeorológicas desfavoráveis, a autorização pelo Ibama
para testes de redução de vazão de Sobradinho para patamares de 900
metros cúbicos por segundo.
determinado racionamento de energia, quando esteve respectivamente em
17% e 28%. O documento acrescenta que “considerando a continuidade das
condições hidrometeorológicas desfavoráveis, a autorização pelo Ibama
para testes de redução de vazão de Sobradinho para patamares de 900
metros cúbicos por segundo.
O fato é que a Chesf apresentou proposta autorizando essa redução. A
partir desta quarta, dia 3 – curiosamente dia de luta em defesa do São
Francisco – a vazão já cairá para 950 metros cúbicos por segundo. E uma
semana depois, dia 10 de junho, cairá a 900 metros cúbicos por segundo. O
Comunicado da Chesf foi assinado por João Henrique de Araújo Frankilin
Neto, Superintendente de Operação e Contratos de Transmissão de
Energia.
partir desta quarta, dia 3 – curiosamente dia de luta em defesa do São
Francisco – a vazão já cairá para 950 metros cúbicos por segundo. E uma
semana depois, dia 10 de junho, cairá a 900 metros cúbicos por segundo. O
Comunicado da Chesf foi assinado por João Henrique de Araújo Frankilin
Neto, Superintendente de Operação e Contratos de Transmissão de
Energia.
A preocupação tem relação com a perspectiva de racionamento de
energia. O impacto de uma pane no sistema ou novo apagão amedronta a
Companhia. Não querem correr risco.
energia. O impacto de uma pane no sistema ou novo apagão amedronta a
Companhia. Não querem correr risco.
Segundo Elias Silva, Secretário da CCR Submédio São Francisco, membro
do Conselho Federal do PISF e Presidente do Comitê da Bacia
Hidrográfica do Rio Pajeú, consultado pelo blog, a Adutora do Pajeú
capta água ao contrário do que se pensa na Barragem de Itaparica,
importante reservatório do São Francisco, não na calha do rio.
do Conselho Federal do PISF e Presidente do Comitê da Bacia
Hidrográfica do Rio Pajeú, consultado pelo blog, a Adutora do Pajeú
capta água ao contrário do que se pensa na Barragem de Itaparica,
importante reservatório do São Francisco, não na calha do rio.
“Sendo assim hoje a área de captação está com volume muito baixo. Se a
vazão diminuir como previsto a altura de lâmina de água para captar
pode chegar até a inviabilizar a captação se o nível for crítico”.
vazão diminuir como previsto a altura de lâmina de água para captar
pode chegar até a inviabilizar a captação se o nível for crítico”.
Outra informação é de a Compesa já está licitando balsas para caso de
baixar muito o nível do reservatório. “Se a Chesf se sentir a geração
de energia mais ameaçada diminuirá ainda mais o nível de vazão. Quando
foi projetada a Adutora, o pico de vazão era entre 1.100 e 1300 metros
cúbicos por segundo”.
baixar muito o nível do reservatório. “Se a Chesf se sentir a geração
de energia mais ameaçada diminuirá ainda mais o nível de vazão. Quando
foi projetada a Adutora, o pico de vazão era entre 1.100 e 1300 metros
cúbicos por segundo”.
Imagens enviadas com exclusividade ao blog mostram a
situação da tomada de água que abastece a Adutora. É possível ver a
diferença entre o local da retirada e o nível a que já chegou o
reservatório, marcado pela mancha feita na parede ao longo dos anos.
Vale registrar que esse nível atual ainda não considera a redução para
900 metros cúbicos por segundo, o que justifica a operação emergencial
da Compesa, que já faz intervenções na área.
situação da tomada de água que abastece a Adutora. É possível ver a
diferença entre o local da retirada e o nível a que já chegou o
reservatório, marcado pela mancha feita na parede ao longo dos anos.
Vale registrar que esse nível atual ainda não considera a redução para
900 metros cúbicos por segundo, o que justifica a operação emergencial
da Compesa, que já faz intervenções na área.
Atualmente, a lâmina d’água chega a 1,50 metro segundo a própria
Chesf. Essa lâmina pode cair a menos de um metro já com a redução.
Chesf. Essa lâmina pode cair a menos de um metro já com a redução.
A Codevasf já havia sinalizado que, mesmo com 15% de sua capacidade, o
nível da Barragem de Sobradinho já tem status de volume morto.
nível da Barragem de Sobradinho já tem status de volume morto.
A situação ameaça a segurança hídrica nas cidades de Floresta,
Betânia, Carnaubeira da Penha, Serra Talhada, Calumbi, Triunfo, Santa
Cruz da Baixa Verde, Flores, Carnaíba, Quixaba, Afogados da Ingazeira e
Tabira. Com a atual vazão, já seria impossível atender as cidades do
Alto Pajeú aguardando o fim da segunda etapa. Esta depende do Ramal
Leste da Transposição, mas cogitou-se utilizar este ponto de captação
enquanto a obra não sai, para socorrer cidades já em colapso no Alto
Pajeú e Paraíba.
Betânia, Carnaubeira da Penha, Serra Talhada, Calumbi, Triunfo, Santa
Cruz da Baixa Verde, Flores, Carnaíba, Quixaba, Afogados da Ingazeira e
Tabira. Com a atual vazão, já seria impossível atender as cidades do
Alto Pajeú aguardando o fim da segunda etapa. Esta depende do Ramal
Leste da Transposição, mas cogitou-se utilizar este ponto de captação
enquanto a obra não sai, para socorrer cidades já em colapso no Alto
Pajeú e Paraíba.