ITAPETIM: ‘Audiência Pública Sobre Crise Hidrica no Pajeú reúne: Políticos,MP e Sociedade Civil.

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Foto: Euflavio Nunes 
Lideranças de vários segmentos da sociedade estiveram reunidas na
Câmara Municipal de Itapetim para discutir a crise hídrica no Pajeú. O
atraso nas obras da segunda etapa da Adutora do Pajeú foi um dos
assuntos mais debatidos durante o encontro, promovido pelo Rotary Club
de Itapetim e Ministério Público de Pernambuco, com apoio do legislativo
itapetinense e da Prefeitura Municipal. 

 

O prefeito Arquimedes Machado cobrou mais agilidade na execução dos
serviços e criticou a falta de apoio do Governo Federal diante da crise
hídrica. Ainda fez um resumo das ações de convivência e combate à seca
desenvolvidas no município, com destaque para a perfuração de poços
artesianos, construção de sistemas de abastecimento e construção e
restauração de açudes. “A gente agradece ao Rotary e ao MP por trazer
essa discussão para que possamos fazer os encaminhamentos e lutar por
dias melhores para nosso povo”, concluiu.



 


O chefe do serviço técnico do Departamento Nacional de Obras Contra as
Secas (DNOCS), Jackson Carvalho, explicou que o atraso nas obras se
deve a atual conjuntura econômica do país. Ainda de acordo com ele, o
trecho até São José do Egito, que deveria ficar pronto agora em agosto,
será concluído apenas em outubro. Para Itapetim a previsão é ainda pior.
“Esse trecho emergencial termina em São José do Egito. O restante a
gente precisa fazer uma obra denominada ramal de Sertânia, que vai ligar
o canal do São Francisco a Afogados da Ingazeira. Só com esse ramal,
teremos condições de abastecer as demais cidades da segunda etapa, entre
elas Itapetim”, frisou.  


 

Segundo o promotor Dr. Lúcio Almeida, o próximo passo será a
elaboração de um documento com os encaminhamentos da audiência para ser
levado a Brasília. “Vamos mostrar que o Pajeú não esta parado, passivo
diante desse problema”, afirmou. Ele também cobrou dos deputados votados
na região um olhar diferenciado para o tema. “Que essa questão não
tenha partido, não tenha cor. Que ela tenha um objetivo só, que é trazer
uma vida melhor para o povo do Pajeú”, frisou.



 


A audiência também contou com a participação de lideranças políticas,
movimentos sociais, sindicatos, lideranças comunitárias, estudantes,
representantes do judiciário, entidades religiosas, representantes de
órgãos de segurança e servidores públicos, além de representantes da
sociedade civil.

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