O policiamento do Destacamento de Tavares pertencente a 5ª CIPM, localizado no Sertão Paraibano, prendeu na noite de ontem, 05 de agosto, uma Equipe de Motoqueiros que faziam racha na localidade. Sete motocicletas foram apreendidas e dez pessoas conduzidas à Delegacia de Polícia. Dentre estas, cinco menores de idade.
Por volta das 21 horas a PM foi solicitada e após diligências constatou que um grupo de aproximadamente 20 motoqueiros se deslocava em comboio pelas ruas da cidade de Tavares em um Racha (Disputa de velocidade entre pilotos). Simultaneamente, os mesmos infratores empinavam as suas motocicletas e perturbavam o sossego da população através do forte barulho produzido pelas acelerações exageradas e pela poluição ambiental causada pelo som emitido por meio dos escapamentos dos veículos.
Após perceber a presença das autoridades, o grupo empreendeu fuga pela PB 306 em direção a Princesa Isabel. No entanto, foi surpreendido pela rapidez e agilidade da polícia que o interceptou poucos quilômetros depois nas imediações do Sítio Lajedo Bonito.
“Tavares é uma cidade pacífica e ordeira. Mas a Polícia Militar está sempre pronta e atenta para tirar de circulação aqueles que venham a comprometer a ordem e a paz social.” Disse o comandante do Pelotão de Tavares, Sargento Nascimento, que lamentou o fato de tantos jovens que deveriam está se dedicando aos estudos, envolverem-se em ocorrências como esta que prejudica a eles próprios e os pais. Além de tirar a tranquilidade da sociedade e expor a risco a vida dos pedestres.
Todos os envolvidos na ocorrência residem em Princesa Isabel e foram para lá conduzidos a fim de prestarem esclarecimentos à autoridade policial. Entre os infratores está Jefferson Gean Alves da Silva, Alan Pereira Freire e João E. da Silva Nicássio. Eles deverão responder pelo crime de “racha” e também por Direção Perigosa e Perturbação do Sossego Alheio.
Já os senhores José Odair da Silva e Bruno Chatubian Batista Gomes poderão responder por entregar veículo à pessoa não habilitada. Os menores não tiveram seus nomes divulgados em observância às previsões do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Durante o desenrolar dos fatos, a Central de Comunicação da 5ª Companhia Independente de Polícia Militar tentou contato com o Conselho Tutelar de Princesa Isabel para que acompanhasse o caso. Porém, não obteve resposta dos conselheiros. (patosoline.com)