Falta de efetivo ainda é o pior problema enfrentando pelas polícias da região.

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O delegado regional Dr. Jorge Damasceno e o comandante do 23º BPM
Cel. Flávio Morais fizeram uma avaliação do uso do WhatsApp como forma
de denúncia, falaram também sobre o momento que a Polícia Civil está
vivendo, com pautas levantadas pelo Simpol à causas de agentes e também
de delegados e como está sendo administrada isso aqui na região, no caso
da Polícia Militar a luta constante para melhorar a questão de efetivo e
melhorar os números de criminalidade e atender os números do Pacto Pela
Vida.

Dr. Jorge falou como está sendo para administrar a necessidade de
manutenção das atividades e essa insatisfação dos delegados aqui na
região. “De fato a Polícia Civil vive um momento muito difícil
nesses dias de hoje e nós estamos encarando enquanto gestor de forma que
os serviços possam permanecer funcionando. Essas decisões tomadas em
assembleia pela Associação dos Delegados, repercutiu em todas as áreas e
principalmente aqui no Sertão, porque nós temos um efetivo muito
pequeno em relação as demais áreas e isso trouxe dificuldades, mas pela
chefia, pela diretoria foram instituídas medidas para que o serviço
continue funcionando normalmente. Não é novidade pra ninguém que nós
temos aqui um número muito reduzido de delegados, nós temos quatro
delegados em atuação, comigo cinco que assumo também gestão e acumulo
também delegacias
, ” disse Dr. Jorge.

Damasceno reconheceu que existem problemas e disse que o primeiro
passo é justamente admiti-los, depois sentar e conversar para que se
possa solucionar o problema.

Cel. Morais falou sobre um dos maiores problemas enfrentado pelo 23º BPM, a falta de efetivo.

“Recentemente nós recebemos uma orientação para que informássemos
nomes de possíveis policiais militares que tivessem servindo em outras
unidades que tivesse interesse de vir para a nossa região, assim como
também para que a gente informasse algum policial de nossa área que
tivesse interesse de sair para outras unidades, nós entregamos esse
documento o prazo foi no último dia 7, a polícia está fazendo isso
justamente porque nos hoje temos uma turma de 1.100 policiais militares
que estão se formando, diferente da Polícia Civil, que no momento não há
nenhum curso de formação, então nós vamos aguardar, esse debate está
sendo feito pelos escalões superiores e eu quero crer que a nossa
unidade possa vir a ser contemplada com algum efetivo, como eu já
coloquei em outras ocasiões, esse debate de efetivo, não só da Polícia
Militar, como da Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros eu acho que hoje é
a coisa mais importante, eu acho que talvez seja o grande calo das
nossas instituições é questão do efetivo”,
disse Morais.

Morais disse ainda que só para este ano há uma perspectiva de perder
dezessete policiais militares por conta de aposentadorias e como eles já
vem trabalhando num limite muito grande de efetivo, tanto na parte
operacional quanto no administrativo, se não houver reposição “fica
muito difícil”, disse.

Dr. Jorge e Cel. Morais falaram ainda sobre como tem sido o
envolvimento da população com as Polícias através do WhatsApp, também
comemoram a mudança no Código de Trânsito que obriga emplacamento e CNH
para conduzi-las.

Provocados por um ouvinte que cobrou ação contra o casal Vanusa e
Ronaldinho que toda semana são detidos por perturbação de sossego,
depredação e outros delitos, mas que não ficam presos. Cel Morais disse
que tem conhecimento do caso disse que determinou que fosse feito um
apanhado de todas as ocorrências registradas contra os dois, “isso
já passou dos limites, esse pessoal à gente tá vendo a hora de ou ele
atentar contra a vida dela ou ela contra a dele ou até de alguém ter uma
reação contra eles ou deles contra alguém, vou pegar a cópia de todos
os boletins, inclusive tem semana que eles são conduzidos mais de uma
vez à delegacia, então a gente tá juntando tudo e estaremos encaminhando
essa documentação ao Ministério Público e vamos solicitar que o MP
possa junto ao poder judiciário solicitar inicialmente no caso de
Ronaldinho a internação dele, já que é menor de idade e no caso da
Vanusa que possa efetuar a prisão dela e que ela possa ser encaminhada
ao presídio feminino, em função exatamente do acumulo de situações
delituosas que vem acontecendo aqui em Afogados da Ingazeira
“, explicou Morais.
Com informações da Rádio Pajeú.

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