Santa Terezinha: Vereadores querem que Câmara devolva cem mil a prefeitura, mas dinheiro será gasto na conclusão da sede.
A sessão da Câmara de Vereadores de Santa Terezinha foi tensa na noite desta quarta-feira 14.10. É que os vereadores Adarivan Santos, Nôdo de Gregório, Manoel Grampão, Helder de Viana, Ailton Pereira e Júnior de Branco haviam feito requerimento datado de 9 de outubro solicitando ao presidente da Câmara Vanim de Danda a devolução de R$ 100,000,00 (cem mil reais) a Prefeitura Municipal para custear; único e exclusivamente despesas com a saúde e profissionais da área. Na justificativa os vereadores dizem que este dinheiro está em caixa e mediante a urgente necessidade do povo que está passando por uma forte crise no momento, esse valor desafogaria e iria priorizar a qualidade de vida dos cidadãos.
Acompanhado do advogado Júnior o presidente da casa se mostrou sensível a situação, mas informou que já foi feito um processo de licitação para dar andamento na construção do prédio sede da Câmara de Vereadores, o qual foi iniciado e ainda não concluído, então esse valor será aplicado lá. Esse prédio foi iniciado na gestão de Manoel Grampão que comprou o terreno por cerca de setenta mil reais (R$ 70,000,00) e gastou mais R$ 56.975,03 na fundação, deixando R$ 2.415,27 em caixa ao termino da sua gestão como presidente em 2012. Nôdo de Gregório assumiu em 2013, não deixou nada em caixa até o fim de sua gestão no ano passado, mas aplicou R$ 198,634,30 no prédio.
O debate ficou intenso quando o vereador Adarivan Santos solicitou ao presidente da casa a documentação da licitação querendo saber se tudo tinha sido feito de forma legal, já que segundo ele, os vereadores não tinham conhecimento dessa licitação e nem se quer a carta convite para as empresas participarem do processo foi afixada na câmara, mas Vanim de Danda recrutou afirmando que a licitação é legítima e informou que já assinou a ordem de serviço e os trabalhos começam na próxima segunda-feira 26 de outubro, por isso não poderia doar o dinheiro para a prefeitura. Os vereadores que assinaram o requerimento alegam que a devolução do dinheiro é legítima por lei e a construção do prédio poderia ser recomeçada no próximo ano, 2016, e que a prioridade agora é ajudar a saúde e funcionários do município.
Tudo um monte de irresponsável