A crise que sufoca os municípios brasileiros é mais grave do que
o quadro que atinge os Estados. Não há dinheiro para absolutamente
nada. Pagamento de 13º salário está garantido por uma minoria. Segundo
levantamento da Federação Nacional dos Municípios, mais de 70% não têm
caixa hoje para quitar a obrigação.
o quadro que atinge os Estados. Não há dinheiro para absolutamente
nada. Pagamento de 13º salário está garantido por uma minoria. Segundo
levantamento da Federação Nacional dos Municípios, mais de 70% não têm
caixa hoje para quitar a obrigação.
Em Pernambuco, o percentual atinge esta média e ao contrário das
crises anteriores a falta de recursos não fica restrito a municípios
miseráveis do Agreste e Sertão, mas também na Região Metropolitana.
Olinda, Igarassu, Paulista, Itamaracá e Abreu e Lima estão com suas
finanças esgotadas e dependem de nova injeção de recursos para assegurar
o 13º.
crises anteriores a falta de recursos não fica restrito a municípios
miseráveis do Agreste e Sertão, mas também na Região Metropolitana.
Olinda, Igarassu, Paulista, Itamaracá e Abreu e Lima estão com suas
finanças esgotadas e dependem de nova injeção de recursos para assegurar
o 13º.
No Sertão, os prefeitos começam a cortar na carne na tentativa de não
descumprir a lei. Prefeito de Itapetim, no Sertão do Pajeú, a 400 km do
Recife, Arquimedes Machado (PSB) assinou decreto, ontem, cortando 30%
do seu salário, 20% do vice-prefeito e 15% do secretariado. Suspendeu
toda e qualquer nomeação de funções gratificadas ou gratificações
legais.
descumprir a lei. Prefeito de Itapetim, no Sertão do Pajeú, a 400 km do
Recife, Arquimedes Machado (PSB) assinou decreto, ontem, cortando 30%
do seu salário, 20% do vice-prefeito e 15% do secretariado. Suspendeu
toda e qualquer nomeação de funções gratificadas ou gratificações
legais.
Proibiu licença para tratar de interesses particulares e licença
prêmio quando estas implicarem em nomeações ou contratações emergenciais
para substituição do servidor afastado. Também incluiu a proibição de
nomeação de servidores efetivos ou em comissão, contratações ou
renovação de contratos temporários.
prêmio quando estas implicarem em nomeações ou contratações emergenciais
para substituição do servidor afastado. Também incluiu a proibição de
nomeação de servidores efetivos ou em comissão, contratações ou
renovação de contratos temporários.
Arquimedes suspendeu ainda a concessão de hora extra e diárias, a
participação dos servidores em treinamentos, seminários e cursos de
qualificação. Também proibiu todo e qualquer tipo de subvenção social,
uso da frota nos finais de semana e dias nacionais, redução de energia
elétrica e suspensão de eventos, inclusive festas, além do corte de
telefones e até material de limpeza.
participação dos servidores em treinamentos, seminários e cursos de
qualificação. Também proibiu todo e qualquer tipo de subvenção social,
uso da frota nos finais de semana e dias nacionais, redução de energia
elétrica e suspensão de eventos, inclusive festas, além do corte de
telefones e até material de limpeza.
“Estamos vivendo um momento delicado, a maior crise da história dos
municípios”, diz Arquimedes. Na Bahia, a situação não é diferente. Com
uma queda de 33% no FPM de setembro, as prefeituras baianas deixaram de
receber mais de R$ 1 bilhão, em relação a setembro de 2014. De acordo
com a presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB) e prefeita de
Cardeal da Silva, Maria Quitéria (PSB), sem dinheiro em caixa, pelo
menos 86% dos 417 municípios baianos não terão como pagar o 13º salário
dos servidores.
municípios”, diz Arquimedes. Na Bahia, a situação não é diferente. Com
uma queda de 33% no FPM de setembro, as prefeituras baianas deixaram de
receber mais de R$ 1 bilhão, em relação a setembro de 2014. De acordo
com a presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB) e prefeita de
Cardeal da Silva, Maria Quitéria (PSB), sem dinheiro em caixa, pelo
menos 86% dos 417 municípios baianos não terão como pagar o 13º salário
dos servidores.
Uma pesquisa que está sendo feita pela UPB confirma que a maioria das
prefeituras está sem provisão de caixa para arcar com esta obrigação.
Dos 103 prefeitos que já responderam à pesquisa, 71 disseram que não
terão verba para pagar o 13º contra 26 que disseram que terão. Apenas
seis gestores responderam que já pagaram a primeira parcela do 13º.
(Blog do Magno)
prefeituras está sem provisão de caixa para arcar com esta obrigação.
Dos 103 prefeitos que já responderam à pesquisa, 71 disseram que não
terão verba para pagar o 13º contra 26 que disseram que terão. Apenas
seis gestores responderam que já pagaram a primeira parcela do 13º.
(Blog do Magno)