Como
era de se esperar, as legendas criadas em 2015 para abrigar os
deputados infiéis que quiseram mudar de partido sem cair na malha fina
da Justiça Eleitoral começaram a morrer com o fechamento da janela
partidária. A manobra que permitiu por um mês o troca-troca de legendas
deu cabo na bancada do Partido da Mulher Brasileira (PMB), que perdeu 18
representantes e não ganhou nenhum. Apesar do nome, a legenda não tinha
nenhuma representante do sexo feminino entre seus pares.
era de se esperar, as legendas criadas em 2015 para abrigar os
deputados infiéis que quiseram mudar de partido sem cair na malha fina
da Justiça Eleitoral começaram a morrer com o fechamento da janela
partidária. A manobra que permitiu por um mês o troca-troca de legendas
deu cabo na bancada do Partido da Mulher Brasileira (PMB), que perdeu 18
representantes e não ganhou nenhum. Apesar do nome, a legenda não tinha
nenhuma representante do sexo feminino entre seus pares.
Os deputados
que trocaram de partido tiveram 30 dias, encerrados na última
sexta-feira, para migrar de legenda sem comprometer o mandato. Dos 513,
pelo menos 75 estão agora em um novo ninho — muitos deles de olho nas
eleições municipais de 2016 e nas coligações partidárias com os partidos
mais fortes. Com isso, mais de 10% dos parlamentares mudaram de sigla,
segundo dados divulgados pela Câmara dos Deputados.
que trocaram de partido tiveram 30 dias, encerrados na última
sexta-feira, para migrar de legenda sem comprometer o mandato. Dos 513,
pelo menos 75 estão agora em um novo ninho — muitos deles de olho nas
eleições municipais de 2016 e nas coligações partidárias com os partidos
mais fortes. Com isso, mais de 10% dos parlamentares mudaram de sigla,
segundo dados divulgados pela Câmara dos Deputados.
As mudanças podem influenciar na
composição de comissões importantes como a Comissão de Constituição e
Justiça (CCJ) e o Conselho de Ética, que têm total influência na
cassação ou não do presidente da Câmara, Eduardo Cunha. O líder do
Democratas, Pauderney Avelino (DEM/AM), afirmou que as trocas devem ser
discutidas em reuniões nesta terça-feira. “Precisamos sim fazer essa
readequação e para fazermos, precisamos fazer mudanças regimentais”,
conta.
composição de comissões importantes como a Comissão de Constituição e
Justiça (CCJ) e o Conselho de Ética, que têm total influência na
cassação ou não do presidente da Câmara, Eduardo Cunha. O líder do
Democratas, Pauderney Avelino (DEM/AM), afirmou que as trocas devem ser
discutidas em reuniões nesta terça-feira. “Precisamos sim fazer essa
readequação e para fazermos, precisamos fazer mudanças regimentais”,
conta.
Enquanto
isso, o deputado federal Alfredo Kaefer (PSL/PR), abriu uma consulta no
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para conferir se a janela realmente
valerá. A questão foi aberta, mas ainda não houve retorno. A pauta deve
entrar na corte na próxima semana, após o feriado. Se no questionamento,
os ministros definirem que houve quebra de lei, os parlamentares podem
sofrer derrotas nas trocas que foram definidas até o momento. De acordo
com a lei eleitoral, um deputado federal, estadual, distrital ou
vereador que migra de um partido para outro sem um motivo justificável,
como vítima de perseguição do seu diretório, perde o mandato para a
legenda que o elegeu. Informa o Diário de Pernambuco