R$ 3 bi de rombo: levantamento de Secretários de Saúde ajuda a explicar porque SAMU no Pajeú não está em operação.
Secretários de Saúde e prefeitos sertanejos tem replicado a
informação de que levantamento feito pelo Conselho Nacional de
Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) indica que faltam R$ 3
bilhões por ano para colocar em funcionamento unidades de saúde e
equipamentos que estão parados por falta de recursos. Segundo a entidade, ocorreram problemas de planejamento: houve um
estímulo do governo federal para a contração de serviços e obras, mas
sem garantir os recursos necessários para fazer tudo funcionar.
informação de que levantamento feito pelo Conselho Nacional de
Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) indica que faltam R$ 3
bilhões por ano para colocar em funcionamento unidades de saúde e
equipamentos que estão parados por falta de recursos. Segundo a entidade, ocorreram problemas de planejamento: houve um
estímulo do governo federal para a contração de serviços e obras, mas
sem garantir os recursos necessários para fazer tudo funcionar.
Essa realidade reflete, por exemplo, na trava que impede o Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência – SAMU, funcionar no Pajeú e nas cidades
do entorno que pactuaram a efetivação do programa. Nas cidades prefeitos
tem sido cobrados pelas ambulâncias paradas no pátio enferrujando com
equipamentos modernos por falta principalmente da contrapartida federal
para seu funcionamento.
Atendimento Móvel de Urgência – SAMU, funcionar no Pajeú e nas cidades
do entorno que pactuaram a efetivação do programa. Nas cidades prefeitos
tem sido cobrados pelas ambulâncias paradas no pátio enferrujando com
equipamentos modernos por falta principalmente da contrapartida federal
para seu funcionamento.
O tema já foi motivo de várias reuniões de prefeitos e Secretários
com promotores do Pajeú e o Secretário Estadual de Saúde, Iran Costa,
além de inúmeras cobranças da imprensa e sociedade.
com promotores do Pajeú e o Secretário Estadual de Saúde, Iran Costa,
além de inúmeras cobranças da imprensa e sociedade.
“Esse levantamento retrata a falta de recursos para o funcionamento
do SAMU”, diz ao blog o Secretário de Saúde de Afogados da Ingazeira
Arthur Amorim, que tem participado intensamente dos debates do Conasems e
conhece os gargalos que travam esse e outros programas.
do SAMU”, diz ao blog o Secretário de Saúde de Afogados da Ingazeira
Arthur Amorim, que tem participado intensamente dos debates do Conasems e
conhece os gargalos que travam esse e outros programas.
Pelo que já foi amplamente divulgado, ficou provado que o entrave não
tem relação apenas com a Central de regulação e o ajuste dos sistemas
de rádio nas cidades da região. A questão é mais profunda e tem a ver
com o receio dos prefeitos de que as contrapartidas federais atrasem ou
não venham, fazendo com que arquem com mais do que pactuado, ou tenha
que arcar com o desgaste de interromper o programa ou atrasar salários
das equipes e manutenção.
tem relação apenas com a Central de regulação e o ajuste dos sistemas
de rádio nas cidades da região. A questão é mais profunda e tem a ver
com o receio dos prefeitos de que as contrapartidas federais atrasem ou
não venham, fazendo com que arquem com mais do que pactuado, ou tenha
que arcar com o desgaste de interromper o programa ou atrasar salários
das equipes e manutenção.
O presidente do Conasems, Mauro Junqueira, que se reuniu com o
ministro, disse que tanto a questão dos equipamentos parados como o
problema do subfinanciamento da saúde foram abordados no encontro,
reforçando o discurso local e regional sobre o tema.
ministro, disse que tanto a questão dos equipamentos parados como o
problema do subfinanciamento da saúde foram abordados no encontro,
reforçando o discurso local e regional sobre o tema.
“Nós apresentamos (ao ministro) que, de serviços habilitados,
portarias publicadas, em que falta a questão financeira, falta pagar,
nós temos aí a necessidade de mais R$ 3 bilhões por ano. No cenário que
nós temos, vamos tirar R$ 3 bilhões de onde? Aí envolve Samu, UPAs,
unidades básicas de saúde, policlínicas, hospitais, leitos de UTI,
leitos de diálise”, disse.
portarias publicadas, em que falta a questão financeira, falta pagar,
nós temos aí a necessidade de mais R$ 3 bilhões por ano. No cenário que
nós temos, vamos tirar R$ 3 bilhões de onde? Aí envolve Samu, UPAs,
unidades básicas de saúde, policlínicas, hospitais, leitos de UTI,
leitos de diálise”, disse.
Fonte: Rádio Pajeú.