Santa Terezinha e Tabira ganharam destaque no Globo Rural apresentado na manhã deste domingo 03.07. A matéria conta a história de agricultores que criam soluções simples e com ajuda da cooperativa, Coodaspi, variam suas atividades: frutas, hortaliças e até peixes surgem onde só
havia seca. Santa Terezinha aparece na segunda parte da matéria que mostra Raimundo Morato, o qual tem uma roça, que cuida junto com a esposa, dona Bernardete. A produção
em 11 hectares, dependia só de um açude que não enche mais. “Aqui era
para gado, era para pasto, era para tudo”.
havia seca. Santa Terezinha aparece na segunda parte da matéria que mostra Raimundo Morato, o qual tem uma roça, que cuida junto com a esposa, dona Bernardete. A produção
em 11 hectares, dependia só de um açude que não enche mais. “Aqui era
para gado, era para pasto, era para tudo”.
As coisas começaram a mudar há seis meses, quando a cooperativa abriu
um poço para o Raimundo. E que surpresa!! São 800 litros de água por
hora. Ele nem imaginava que tinha tanta água ali, logo abaixo dos pés:
“Não tinha essa noção, de jeito nenhum. É a coisa de a gente dormir
pobre e acordar rico. Porque a gente ter água num subsolo desse aqui, a
gente dorme pobre e acorda rico”.
um poço para o Raimundo. E que surpresa!! São 800 litros de água por
hora. Ele nem imaginava que tinha tanta água ali, logo abaixo dos pés:
“Não tinha essa noção, de jeito nenhum. É a coisa de a gente dormir
pobre e acordar rico. Porque a gente ter água num subsolo desse aqui, a
gente dorme pobre e acorda rico”.
Com essa riqueza, seu Raimundo vai construir dois tanques para tilápia.
Por enquanto, a água do poço segue para a caixa, que, por gravidade,
chega ao capim – alimento das cabras – e às hortaliças. Dona Bernardete
comemora: “Foi bom demais, eu não tenho palavras para agradecer o que a
gente tá colhendo agora”.
Por enquanto, a água do poço segue para a caixa, que, por gravidade,
chega ao capim – alimento das cabras – e às hortaliças. Dona Bernardete
comemora: “Foi bom demais, eu não tenho palavras para agradecer o que a
gente tá colhendo agora”.
Nunca falta produto, e o poço é até chamado de cofre, como conta o seu
Raimundo: “Toda vez que tô em casa, o pessoal liga: ‘trás três molhos de
coentro, um molho de cebola’, nunca volto sem nada. Quer dizer que isso
aqui é meu cofre. Toda vez que eu venho para cá, eu levo um dinheirinho
pra casa”.
Raimundo: “Toda vez que tô em casa, o pessoal liga: ‘trás três molhos de
coentro, um molho de cebola’, nunca volto sem nada. Quer dizer que isso
aqui é meu cofre. Toda vez que eu venho para cá, eu levo um dinheirinho
pra casa”.
A renda melhorou. Mas eles querem bem mais. Esse ano, o casal voltou
para a escola, para terminar o ensino fundamental. Incentivado pela
cooperativa, seu Raimundo já fez até curso de estratégia de negócios:
“Você ter o que é seu e saber administrar, isso é muito bom, né? A gente
não sabia. Tinha o que era da gente e não sabia administrar. Minha meta
agora é não parar. Eu enquanto for vivo, daqui pra frente, eu com a
minha família, tenho que trabalhar”.
para a escola, para terminar o ensino fundamental. Incentivado pela
cooperativa, seu Raimundo já fez até curso de estratégia de negócios:
“Você ter o que é seu e saber administrar, isso é muito bom, né? A gente
não sabia. Tinha o que era da gente e não sabia administrar. Minha meta
agora é não parar. Eu enquanto for vivo, daqui pra frente, eu com a
minha família, tenho que trabalhar”.
A cooperativa tem 245 associados, em Pernambuco, Paraíba, Piauí e
Bahia. A maioria é de apicultores. Mas pelo menos 10 produtores já estão
implantando as técnicas para aproveitar melhor a água.
Blog do Pereira.Net
Com informações do Globo Rural
Fotos: Reprodução do Globo Rural
Fotos: Reprodução do Globo Rural