Padres repudiam aumento dos vereadores e iniciam movimento de orientação ao eleitor.

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A Igreja Católica reagiu
com veemência ao reajuste salarial dos vereadores de Serra Talhada e
alguns padres iniciaram um movimento de orientação aos paroquianos. Há
cerca de duas semanas, foi aprovado, por unanimidade, o Projeto de Lei
Complementar 33/2016 que autoriza um reajuste de 24, 96% aos
parlamentares que irão assumir em janeiro de 2017. O primeiro a se
‘rebelar’ contra o projeto foi o padre Otaviano Bezerra.

“Estou tentando mostrar
às pessoas a real necessidade de se mobilizar contra isso, porque acho
que os vereadores deveriam repensar este projeto. Estamos vivendo um
momento de crise, difícil, os trabalhadores com baixos salários e os
vereadores estão indo na contramão. Acho que este aumento foi um tapa na
cara do trabalhador”, disse o padre Otaviano, acrescentando: “Os
eleitores não deveriam votar nos vereadores que aprovaram este reajuste.
Não tem cabimento. Defendo um voto de protesto contra estes
vereadores”.

Já o padre Custódio Sá,
diz que o reajuste é legal do ponto de vista de legislação, e até
pondera afirmando que em quatro anos os vereadores tiveram um reajuste
menor que a inflação do período. Porém, tem outra receita quanto a
remuneração dos parlamentares.

“Acho que o vereador não
deveria ter salário, mas ser um trabalho voluntário em favor do
município e da sociedade. Já foi assim no passado. O momento é de
dificuldades pra todos. É difícil acompanhar tudo isso da forma como se
encontra. Penso que o vereador está para servir e não o contrário”,
reforçou.
 
Do Farol de Notícias.

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