do estado a situação do açude albino em Imaculada, segundo dados da
AESA-PB de 20 de outubro, o manancial que abastece a cidade tem apenas
5,9% de água, e se não houver recarga a população ficará sem água nas
torneiras em pouco tempo. Outro fator preocupante é que o açude mais
próximo é o Bom Jesus II (poço cumprido) no vizinho município de água
branca que também enfrenta a escassez com apenas 13,5% de sua
capacidade.
abastecimento de água em 54 municípios já entrou em colapso. Ou seja,
nessas localidades não têm água nas torneiras e suas populações estão
dependendo exclusivamente de carros pipas. Outros 87 municípios
enfrentam racionamento, chegando a mais de três dias por semana sem
água. Ainda existem 11 em situação de alerta.
Os números são da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da
Paraíba (Aesa). Dos 125 açudes monitorados pela Agência, 53 estão em
situação crítica, com menos de 5% dos seus volumes totais de
armazenamento.
O presidente da Aesa, João Fernandes, informou que o ministro da
Integração, Hélder Barbalho, garantiu a conclusão do caminho da água da
Transposição do São Francisco, pelo Eixo Leste (que desemboca em
Monteiro), até o fim do ano. Segundo ele, todas as obras de saneamento
sob a responsabilidade do governo do Estado estão dentro do cronograma e
serão concluídas no prazo previsto.
João Fernandes foi o entrevistado do programa ‘27 Segundos‘ da RCTV
(canal por assinatura do Sistema Correio) nesta quarta-feira (19), ao
lado do procurador geral de Justiça, Francisco Sagres. Ambos
participaram da audiência com o ministro da Integração na segunda-feira
(16).
as obras, de Monteiro a Campina Grande, foi entregue ao ministério da
Integração. “Em alguns trechos há obras de responsabilidade do Governo
Federal. Não vamos dar a liberdade a ninguém de que a água chegue a
Monteiro e não esteja em Campina num prazo de 30 a 40 idas”,
argumentou.
O presidente da Aesa disse que a preocupação em Monteiro é com as obras
de esgotamento sanitário da Prefeitura. O mesmo acontece no município
vizinho de Sumé. “Metade da cidade já tem estação de tratamento de
esgoto, mas outra metade despeja indevidamente. O ministro diz que a
água tem prazo para chegar, mas pode ser barrada se essas obras não
estiverem concluídas”, afirmou.