Dr. Jorge Damasceno relata a forma como foi tramado a morte da esposa de Dr. Marcílio em Tabira.

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O delegado Dr. Jorge Damasceno, fala como foi desfecho do crime que
vitimou a jovem Paulinha na cidade de Tabira e como foi articulação para
esclarecer os fatos.

Primeiro
optamos em trazer o caso para Afogados devido a situação a comoção da
população em Tabira e também para facilitar nosso trabalho de
investigação.

Citou
o Coronel Souza, comandante do 23º BPM que se empenhou juntamente com
sua equipe, as polícias militar e civil, também falou da importância da
contribuição da Guarda Municipal de Tabira para chegar ao executor.

Primeiros passos depois da prisão:


Dr.
Jorge disse que foi trabalhar a informação com autor para saber a
motivação se havia mandante, ele apresentou uma argumentação frágil, não
tinha sentido a vítima está devendo algum dinheiro a ele, diante desta
fragilidade nós trabalhamos essas informações. Finalmente ele veio a
confessar o crime e apontou a mandate que foi a Paquita, inclusive no
qual já era suspeita devido ao envolvimento no caso, já faz dez anos que
existe conflito do casal, ela com o ex- companheiro inclusive já gerou
vários procedimentos em Afogados e Tabira, então desde o início se
mostrava a principal suspeita, o que foi confirmado com as declarações
do executor.

Perfil do executor:

Disse
que o executor não tinha experiência, que ele não planejou, apesar que
ele foi ao local com a mandante. Ela levou ele no próprio carro até a
casa da vítima, mostrou o local, inclusive os fundos da casa, ele é um
homem atormentado com dificuldades financeiras, uma pessoa muito
simples, esse incentivo e o dinheiro, qualquer quantia em dinheiro para
ele na situação que estava, ele imaginou que poderia ajudá-lo, então ele
topou participar desta empreitada, ele não tinha experiência e nunca
praticou este tipo de crime.

uma
semana antes do fato ele rondava  a casa da vítima, as pessoas pensavam
que  ele era um mendigo pela a própria forma como ele se vestia, disse
também que teve a notícia que a vítima chegou a desconfiar dele, mais
imaginou que se tratava de um mendigo, e a gente sabe que ele procurou
saber, ele teve esse cuidado de  saber se ela estava só em casa sem o
companheiro, inclusive ele esteve na clínica onde  trabalha Dr.
Marcílio, depois foi a casa da vítima e assim ele  atacou, ela tão logo
quando abriu o portão de casa foi logo atacada, ela tentou se defender
depois com um golpe só  ele atingiu o pescoço dela.


Trabalhando
a informação com o executor  na delegacia quando ele revelou o nome da
mandante (Paquita), nós conseguimos ao verificar a carteira dele e
encontramos justamente  o número  do telefone da pessoa que lhe indicou
como sendo a mandante, segundo o executor papel foi escrito pela
mandante para dificultar,  o número 5 era para substituir pelo 9 que foi
um código combinado com ele e mandante para dificultar identificação.

Sobre o valor:

Dr.
Jorge disse que procede a informação do valor de 1 mil reais para
executar o crime, que ele recebeu 500 em espécie antes da execução do
crime e ficaria para receber outra parte depois, segundo ele, o executor
disse afirma categoricamente, nós não acreditamos exatamente nesta
quantia mais devido o estado de pobreza dele 1 mil reais já representava
um valor significativo.

Atitude de Paquita diante dos fatos:

Delegado
disse que a mesma foi procurada, e ela esteve na delegacia justamente
alegando está com medo de ser identificada como mandante ou está
envolvida no crime, ela quis apresentar um álibi que não existia, e ai
diante das evidências ela foi presa.

A mandante confessou  o crime.

Ela
continua negando, inclusive foi feito uma acareação, eu tive
conhecimento que alguns blogs divulgaram que ela confessou, mais ela não
confessou, mais o executante foi bastante seguro diante da acareação,
ela sim é uma pessoa que demonstrou bastante frieza, nem um momento ela
perdeu a calma, uma pessoa muito fria, depois fomos atrás de buscar mais
provas que realmente comprovasse que realmente ele esteve com ela, na
semana passada foi confirmado pela família que ela chegou ir na casa
dele.

Esse
conjunto de provas inclusive a letra do pequeno papel que foi
encontrado com o número do telefone bastante semelhante com a letra dela
disse o delegado Dr. Jorge Damasceno em entrevista ontem (02), na rádio
Pajeú de Afogados da Ingazeira no programa do companheiro Nill pela
manhã. 


Fonte: Blog Marcos Montinely.

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