Como será a sua sexta-feira: saiba o que abre e o que fecha neste dia de parada geral.

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Bancos não terão atendimento
ao público. Escolas estaduais e municipal terão boa adesão. Ciretran e
escolas particulares funcionam normalmente.
O Programa Manhã Total, da Rádio Pajeú,
recebeu representantes de entidades sindicais e analistas para falar
sobre a paralisação geral que ocorre nesta sexta em todo o Brasil
questionando a aprovação na Câmara do texto base da reforma trabalhista e
a reforma da previdência. Também fez um apanhado de o que funciona e o
que não funciona nesta data.

A maior adesão deve vir das escolas da
rede pública. Em Afogados da Ingazeira, um dos focos do protesto do
Pajeú a garantia é de que não haverá aulas nem  na rede estadual nem na
rede municipal de ensino. A garantia veio dos professores Adelmo Santos e
Leila Albuquerque, representantes das duas categorias.

Já escolas particulares estão anunciando
dia normal de aula. Dom Mota e Monteiro Lobato, em Afogados da
Ingazeira, informam que haverá aula normal. A FASP – faculdade do Sertão
do Pajeú (antiga FAFOPAI) decide hoje se apoia ou não a mobilização.

A prefeitura de Afogados da Ingazeira
anuncia expediente normal nesta sexta. O mesmo acontece na maioria das
cidades. Em Afogados, o Sindicato dos Servidores anunciou adesão à greve
geral, mas esta costuma ser baixa pelo poder de mobilização da
categoria.  Agentes de Saúde também devem aderir à paralisação.

Apenas Tabira, no Pajeú, decretou ponto
facultativo, através do prefeito Sebastião Dias, em decorrência da
paralisação nacional. “Caberá aos dirigentes dos órgãos e entidades a
preservação e o funcionamento dos serviços essenciais afetos às
respectivas áreas de competência”, diz na nota.

Quanto aos bancos, Banco do Brasil e
Caixa Econômica confirmaram adesão total à paralisação. O Bradesco
dificilmente atenderá ao público. Deve ter apenas operação padrão, sem
funcionamento de caixas, ou paralisação total.  Casas lotérica devem
abrir. O Sicoob Credipajeú confirmou que abre normalmente.

Em relação ao comércio, a decisão tomada pela CDL foi a de que  as lojas em Afogados da Ingazeira abrem normalmente.

Em sinal de apoio à mobilização,
fecharão as portas quando da passagem do movimento. Segundo Jailma
Alcântara, não houve decisão de parar porque o comércio vem sofrendo com
o excesso de feriados.

Entre os órgãos públicos, funcionários da ADAGRO confirmaram adesão à greve. Já a Ciretran abre normalmente.

A mobilização começa as sete e meia em
frente ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Afogados da Ingazeira.
De lá, com faixas, cartazes e palavras de ordem, manifestantes seguirão
pelas ruas de Afogados da Ingazeira. Segundo João Alves de Lima,
Presidente do STR de Afogados da Ingazeira, é aguardado um bom público
na manifestação, com pessoas que virão inclusive de outras cidades.

Uma novidade foi o apoio ao movimento da
Diocese de afogados da Ingazeira. Nomes como o Bispo Dom Egídio Bisol e
o Padre Luiz Marques Ferreira apoiaram o movimento contra as reformas,
como sugeriu a CNBB em nota.

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