Em nota, prefeitura de Tabira agradece título de “Capital da Poesia” e o dedica ao Pajeú.

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A Prefeitura de Tabira se pronunciou
pela primeira vez em nota sobre a Lei Ordinária nº 1408/2017, de autoria
do deputado estadual Antônio Moraes, que reconhece o município como a
Capital Estadual da Poesia.
“O Governo Municipal de Tabira sente-se
honrado em ver a Terra do poeta Dedé Monteiro, Patrimônio Vivo da
Cultura Pernambucana, ser reconhecida como a Capital Estadual da Poesia.
Um reconhecimento merecido para a cidade que vive a efervescência da
poesia, onde tudo termina obrigatoriamente em verso e prosa, onde
muitos, mesmo sem conhecimento das técnicas, se sentem a vontade para
fazer versos nos encontros com os amigos nos finais de semana, no meio
da feira livre, numa mesa de bar…”

E segue: “Esse mesmo fogo abrasador
poético acontece nas demais cidades do Pajeú e esse sentimento que nos
une e nos inspira não pode ser vítima agora de qualquer tipo de divisão.
Esse debate não é para mostrar quem é melhor que quem, mas para mostrar
a beleza da nossa arte, da nossa poesia, e a grandeza dos nossos
poetas.

Quem é berço ou ventre da poesia nunca
deixará de ser. Mas nos alegramos e muito em nossa cidade também ter o
seu reconhecimento merecido, assim como outras também já tiveram e
lembramos agora da Capital do Frevo (Olinda), Capital da Rapadura (Santa
Cruz da Baixa Verde), Capital do Xaxado (Serra Talhada), Capital do
Forró (Caruaru), Capital do Jeans (Toritama), Capital do Vaqueiro
(Serrita) e tantas outras”.

A nota diz que o Governo Municipal, com
esse reconhecimento, acredita que terá ainda mais peso na busca dos
recursos para investir nos movimentos culturais. “Sempre houve uma
intensa luta para investimentos na Missa do Poeta, para que as
autoridades estaduais e federais ligadas à Cultura deem à nossa maior
manifestação cultural a mesma atenção que dão a outros municípios, do
Pajeú, inclusive”.

 “Não vemos nesse reconhecimento motivo
algum para celeumas ou qualquer tipo de polêmica. Vemos sim, motivo de
alegria, celebração e ainda mais integração. A conquista não é só de
Tabira, mas do Pajeú e de todos os poetas pajeuzeiros.  Toda mãe deve se
alegrar com as conquistas dos filhos e que esse sentimento seja o de
todos. Que todos se alegrem porque um sopro de reconhecimento se voltou
para nós”.

“Esse título é de Tabira, São José do
Egito, Tuparetama, Itapetim, Solidão, Carnaíba, Quixaba, Serra Talhada,
Triunfo, Ingazeira, Afogados da Ingazeira, Santa Terezinha, Calumbi,
Santa Cruz da Baixa Verde, Iguaracy. Nunca deixaremos de ser a poesia,
um só povo, uma só arte e uma só história. O Pajeú continuará sendo um
só!”

Conclui: “Nunca deixaremos de
reverenciar os irmãos Batista, Rogaciano Leite, Zezé Lulu, Job Patriota,
Zé Catota, João Paraibano e diversas estrelas que compõe a constelação
Pajeú”.
Via Nill JR.

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