“Prefeito contribui para acirramento da política de Tuparetama”. Acusa Presidente da Câmara.

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“Prefeito contribui para acirramento da política de Tuparetama”. Acusa Presidente da Câmara
Os vereadores Danilo Augusto (Presidente da Câmara) e Orlando da
Cacimbinha e as vereadoras Priscila Filó e Vanda Lúcia, integrantes da
bancada de oposição em Tuparetama falaram ontem a Rádio Cidade FM sobre
as últimas polêmicas da política do município.
Sobre o acirramento reclamado pelo prefeito Sávio Torres que em sua
última entrevista à emissora cobrou da oposição a redução da
“temperatura política”, o presidente da Câmara Danilo Augusto até
admitiu o clima quente dos dois lados, mas acusou o prefeito de
contribuir pra isso.



“Em 1º de janeiro o Prefeito se retirou da solenidade de posse para
não assistir o triunfo da oposição na eleição da Câmara; pintou os
prédios públicos com o amarelo de sua campanha; retirou as placas das
obras que faziam alusão a gestão do ex-prefeito, ou seja, joga gasolina
com frequência acusando os vereadores de “Turma do Ódio”.



Danilo chegou a admitir que a coisa é tão grave que na cidade se
comenta que na missa e nos cultos, tem o lado do prefeito e dos
adversários, “o que é lamentável”, disse.



A respeito da paralisação das aulas, a vereadora Vanda Lucia declarou
que se deu porque o posto de gasolina licitado pela Prefeitura não
tinha combustível e os ônibus amarelos ficaram sem rodar.



Já Priscila Filó  afirmou que a greve na educação foi provocada pela
própria Secretaria e não pelos profissionais. E a suplementação proposta
pelo prefeito foi rejeitada porque apresentava erros, pois a gestão
retirou dotação de onde não devia.



O vereador Orlando da Cacimbinha não se mostrou surpreso com a
vitória do Prefeito no processo do Fumpetru no TSE. “Estamos vendo os
absurdos dos processos votados sob o comando do Gilmar Mendes e esse não
foi diferente. E a respeito da suplementação não dá para entender ter
dinheiro para festa e não ter para a educação”, disse Orlando.



Os vereadores ainda reclamaram da falta de diálogo do prefeito Sávio
com a Câmara. E também fizeram denúncia contra os R$ 360 mil gastos com
medicamentos para a farmácia básica e o comum é não ter medicamentos
quando o povo procura.
Por Anchieta Santos.

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