Reconhecido pela ONU como uma das mais
efetivas políticas públicas para áreas em processo de desertificação do
mundo, o Programa de Cisternas, do Ministério de Desenvolvimento Social,
corre o risco de ser extinto pelo governo do presidente Michel Temer
(PMDB). A proposta de Lei Orçamentária de 2018 prevê a redução de 92%
dos recursos que já foram determinados para o projeto, este ano. Líder
da Oposição no Senado, Humberto Costa (PT), denunciou a medida.
efetivas políticas públicas para áreas em processo de desertificação do
mundo, o Programa de Cisternas, do Ministério de Desenvolvimento Social,
corre o risco de ser extinto pelo governo do presidente Michel Temer
(PMDB). A proposta de Lei Orçamentária de 2018 prevê a redução de 92%
dos recursos que já foram determinados para o projeto, este ano. Líder
da Oposição no Senado, Humberto Costa (PT), denunciou a medida.
“Estamos falando de milhares de pessoas
que convivem com a seca numa área que representa quase 20% do território
nacional e que tem nas cisternas uma alternativa de subsistência. O
corte brutal de recursos, na prática, decreta o fim do programa e acaba
com a esperança de tantos nordestinos que convivem com a pobreza e a
fome, diariamente”, afirmou o senador. Calcula-se que 350 mil famílias
nordestinas sofram com a falta do equipamento que armazena água da chuva
para o consumo humano e para a irrigação de produção agrícola de
subsistência.
que convivem com a seca numa área que representa quase 20% do território
nacional e que tem nas cisternas uma alternativa de subsistência. O
corte brutal de recursos, na prática, decreta o fim do programa e acaba
com a esperança de tantos nordestinos que convivem com a pobreza e a
fome, diariamente”, afirmou o senador. Calcula-se que 350 mil famílias
nordestinas sofram com a falta do equipamento que armazena água da chuva
para o consumo humano e para a irrigação de produção agrícola de
subsistência.
Este ano, o orçamento o programa já teve
corte significativo de recursos. Dos R$ 248,8 milhões previstos para
2017, apenas 37% (R$ 91,8 mi) foram executados. Os R$ 157 mi restantes
estão contingenciados. Este ano, o valor é ainda menor, cerca de R$ 20
milhões. O valor proposto é destinado à construção de apenas 5.453
cisternas em todo o território nacional.
corte significativo de recursos. Dos R$ 248,8 milhões previstos para
2017, apenas 37% (R$ 91,8 mi) foram executados. Os R$ 157 mi restantes
estão contingenciados. Este ano, o valor é ainda menor, cerca de R$ 20
milhões. O valor proposto é destinado à construção de apenas 5.453
cisternas em todo o território nacional.
“Vivemos uma lógica perversa nesse
governo que massacra o povo pobre deste país ao mesmo tempo em que
distribui benefícios aos seus aliados. Estão destruindo por inanição
projetos importantes, reconhecidos mundialmente e acabando com o futuro
de milhões de brasileiros. Não vamos assistir a todo esse desmonte
calados”, afirmou Humberto Costa.
governo que massacra o povo pobre deste país ao mesmo tempo em que
distribui benefícios aos seus aliados. Estão destruindo por inanição
projetos importantes, reconhecidos mundialmente e acabando com o futuro
de milhões de brasileiros. Não vamos assistir a todo esse desmonte
calados”, afirmou Humberto Costa.