não goza da mesma benevolência. Ele se arrasta nos bastidores para
garantir que os senadores restabeleçam seu mandato, suspenso por decisão
do STF.
Senado diz que, hoje, Aécio tem um placar apertado a seu favor. O PT já
anunciou mudança de lado, contra o senador, e parte do PMDB não está
disposta a ajudá-lo. O tempo é crucial para o futuro do tucano. Quanto
mais se adia a sessão, mais diminuem as chances dele.
aliados, a denúncia precisa ser sepultada logo para que o governo tente
retomar uma agenda política e econômica crível até dezembro, incluindo a
reforma da Previdência, que respira sob aparelhos na UTI.
entre os deputados, mas seu problema hoje não está no plenário, nem na
CCJ, e sim na cadeira da presidência da Casa. Assim como ocorrera na
primeira peça da Procuradoria, Rodrigo Maia não sinaliza agora
compromisso em salvá-lo.
“incompetente”. Mesmo que a Câmara rejeite a acusação contra o
presidente, as relações com Maia devem seguir frias e protocolares —até
porque é bem provável que o DEM, de Maia, desembarque do governo no
primeiro semestre de 2018.
Temer e Aécio ao Congresso terá um alto preço. Ambos ficarão
radioativos. Ao presidente restará encerrar um impopular mandato de
forma melancólica com poucos aliados ao redor. A Aécio sobrará a fé em
manter acesa uma carreira política em naufrágio —algo que nem os
integrantes do PSDB acreditam mais.