Totonho volta a dizer que pode ser candidato se não concordar com condução em 2020.

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Ex-gestor disse
ser arriscado que o gestor “banque um nome” sem discussão. Mas garantiu
apoio a Patriota caso seja candidato a Estadual e elogiou sua gestão.
O ex-prefeito de Afogados da Ingazeira
Totonho Valadares (PSB) esteve no Debate das Dez do programa Manhã
Total, da Rádio Pajeú. Na pauta jurídica, Valadares afirmou que se sente
injustiçado pelas ações Federais que tem enfrentado.
Ele afirmou que está sendo julgado por
ações onde não teve dolo, citando  como exemplo uma ação em que foi
condenado solidariamente com a ex-prefeita Giza Simões por não prestação
de contas de um convênio de saneamento. “Não assinei um cheque”, disse.
Também o convênio com o Ministério do
Turismo para realização de shows na Expoagro 2010, em que foi condenado.
O advogado Carlos Marques, que também foi Procurador da gestão Totonho,
explicou que a condenação se deu pela modalidade de licitação e não
houve dolo. “Prova disso é que ele não perdeu direitos políticos”,
afirmou.
Marques disse que outros gestores estão
respondendo ações por conta de entendimento na opinião dele equivocado.
Ele diz que a recente ação do MPF deve ter o mesmo teor.
Na pauta política, Totonho começou
falando de 2020, respondendo a uma pergunta de ouvinte. Disse acreditar
que o prefeito Patriota quer com que o município continue crescendo.
E advertiu: “se a gente verificar que os
candidatos apresentados não sejam pessoas capacitadas a continuar
desenvolvendo Afogados, muita coisa vai acontecer. Ou os candidatos
apresentados vão ter que pensar, quem tiver apoiando vai ter que pensar,
quem for ex-prefeito… Uma forma de não concordar é não apoiando. Outra
maneira, se eu tiver saúde e a justiça permitir é ser candidato”. Disse
ainda que bancar apoio, tentar eleger poste, sem citar nomes, é muito
complicado. “Sempre apoiei quem a população queria como candidato”.
Perguntado se concordaria hoje com  a
indicação de Patriota a Alessandro Palmeira, atual vice muito elogiado
pelo gestor, Totonho foi direto: “não, porque iria dar bênção a
Alessandro Palmeira? Eu não teria razão nenhuma. Eu não daria bênção a
Daniel Valadares, não daria a Totonho. Não daria bênção a ninguém
agora”, disse.
Sobre os apoios sinalizados por
Patriota, que na última sexta externou possibilidade de ir de João
Campos e não descartou ser candidato a Estadual, Totonho teve duas
posições. Sobre o Federal, disse que apoiará Gonzaga Patriota,
respeitando a posição do prefeito. “Há uma situação diferente de minha
pessoa e de Patriota em relação a João Campos e Gonzaga Patriota”,
disse, defendendo seu compadre.
Quanto a Estadual, entretanto, afirmou
que não teria dificuldades em informar ao seu estadual Waldemar Borges –
com quem disse ter muita proximidade – que votaria em José Patriota por
ser filho  da terra. “Eu  teria tranquilidade de olhar pra Wal e dizer a
ele. Afogados precisa de um Deputado que seja de Afogados, que vá pra
Assembleia brigar por Afogados”.

“Ditador”: Totonho
ainda brincou sobre sua conversa que teve com o gestor ontem . “Eu tava
dizendo a  ele ontem, tava brincando com ele, que a vida é interessante,
antigamente diziam que eu era grosseiro, mau educado, ditador…. se eu
somar agora os que dizem que tú és…” – disse, defendendo que há horas em
que é parte do papel do gestor ser incisivo.

Por Nill JR.

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