Desterro: Prefeito é acusado de vender Prefeitura ao vice e sumir da cidade, deixando os servidores sem salário.
A cidade paraibana de Desterro está sem prefeito desde o dia 31 de
dezembro. Aliás, esteve desde quando o prefeito Dilson de Almeida tomou
posse e, alegando problema de saúde, tirou licença e passou a Prefeitura
para o vice, seu primo e financiador de campanha Valtércio de Almeida.
Forçado pela Câmara a assumir a Prefeitura sob pena de cassação do
mandato, o prefeito se ausentou da cidade, sequer fez a atualização do
autógrafo no Banco do Brasil e com isso Desterro ficou desterrada, com
os funcionários da Prefeitura sem receber há dois meses e os
fornecedores idem.
dezembro. Aliás, esteve desde quando o prefeito Dilson de Almeida tomou
posse e, alegando problema de saúde, tirou licença e passou a Prefeitura
para o vice, seu primo e financiador de campanha Valtércio de Almeida.
Forçado pela Câmara a assumir a Prefeitura sob pena de cassação do
mandato, o prefeito se ausentou da cidade, sequer fez a atualização do
autógrafo no Banco do Brasil e com isso Desterro ficou desterrada, com
os funcionários da Prefeitura sem receber há dois meses e os
fornecedores idem.
O presidente da Câmara Municipal, Vamberto Leite, afirmou que o
prefeito negociou o mandato com o vice. Como o eleito não tinha
dinheiro, o vice, que é seu primo, financiou a campanha e, como
pagamento, o prefeito se afastou para que o vice governasse o município.
prefeito negociou o mandato com o vice. Como o eleito não tinha
dinheiro, o vice, que é seu primo, financiou a campanha e, como
pagamento, o prefeito se afastou para que o vice governasse o município.
O interessante é que nem o prefeito sumido, tampouco o vice, moram
em Desterro. O prefeito tem endereço na cidade pernambucana de São José
do Egito e o vice em Campina Grande.
em Desterro. O prefeito tem endereço na cidade pernambucana de São José
do Egito e o vice em Campina Grande.
O prefeito tirou uma licença de seis meses logo após a posse.
Terminado o primeiro período, pediu mais seis meses, ora alegando doença
do coração, ora de outro órgão do corpo humano, até que a Câmara
decidiu acabar com a farra e convocar o “doente” para assumir de fato e
de direito a Prefeitura, sob pena de cassação. O prefeito foi lá,
assumiu e sumiu, deixando o comércio e os fornecedores sem receber um
real.
Terminado o primeiro período, pediu mais seis meses, ora alegando doença
do coração, ora de outro órgão do corpo humano, até que a Câmara
decidiu acabar com a farra e convocar o “doente” para assumir de fato e
de direito a Prefeitura, sob pena de cassação. O prefeito foi lá,
assumiu e sumiu, deixando o comércio e os fornecedores sem receber um
real.
Durante inspeção do Tribunal de Contas na Prefeitura, os auditores
decidiram que o prefeito fosse submetido a perícia médica do INSS para
que o Instituto emitisse um laudo sobre a saúde do dito cujo, porém a
determinação não foi obedecida.
decidiram que o prefeito fosse submetido a perícia médica do INSS para
que o Instituto emitisse um laudo sobre a saúde do dito cujo, porém a
determinação não foi obedecida.