Ingazeira, Afogados e Iguaracy lideram ranking das chuvas no Pajeú.

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Brotas e São José II estão entre reservatórios que tiveram melhor recuperação.

O Chefe do Setor de Distribuição da
Compesa, Washington Jordão e o Gerente Regional do IPA, Dêva Pessoa,
deram um panorama de como anda a região do Pajeú após as chuvas que
surpreenderam em fevereiro e neste início de março na região.

Eles estiveram no Debate das Dez do
programa Manhã Total da Rádio Pajeú, que também recebeu Ademar Oliveira e
Joao Alves de Lima, Secretário de Agricultura e presidente do SRT,
respectivamente

Segundo Jordão, apesar das boas chuvas, a
recuperação não é geral em se tratando dos reservatórios dessa área. Em
percentuais, a barragem que mais acumulou água foi a de Brotas,
Afogados da Ingazeira, com 41,6% de sua capacidade, ou pouco mais de 8
milhões e 100 mil metros cúbicos.

Em segundo lugar está a barragem São
José II, São José do Egito, com 45,1% de sua capacidade, ou 3 milhões,
225 mil metros cúbicos. Cachoeira II, em Serra Talhada, hoje tem cerca
de 2,5 milhões de metros cúbicos, pouco mais de 10% de sua capacidade.

As demais tiveram recuperação tímida até
agora. A Barragem do Rosário continua em seu volume morto, com 0,9%, ou
329 mil metros cúbicos. Bom Sucesso, em Tuparetama, tem 266 mil metros
cúbicos, 15,3% de sua capacidade. Em Itapetim, Caramucuqui chegou a
quase 280 mil metros cúbicos, 36% de sua capacidade.

Estão com recuperação abaixo do esperado Chinelo (1,7%), Mãe D’água (4,2%) e  Serraria (3%).

Com a recuperação de sistemas como o de
Brotas em Afogados e Cachoeira II em Serra Talhada, a Adutora do Pajeú
deverá trabalhar com mais folga, segundo Jordão.

No tocante às chuvas, os dados do IPA
indicam que Ingazeira e o município onde mais choveu nessa regional, com
409,9 milímetros no ano, seguida de Afogados da Ingazeira com 409,4 mm.

Na sequência estão Iguaracy (408,6 mm), Carnaíba (399,5 mm), Calumbi (350,3 mm), Flores (348,5 mm) e Triunfo (331,5 mm).

Na casa entre 200 e 300 milímetros
acumulados estão Santa Cruz da Baixa Verde (299 mm), Serra Talhada
(294,1 mm), Brejinho (283,6 mm), São José do Egito (254,8 mm), Tabira
(232,9 mm), Itapetim (230 mm), Santa Terezinha (228 mm), Solidão (224,9
mm) e Quixaba (222 mm).

Por mais um ano, o município com menor
precipitação no ano e Tuparetama, com apenas 168 milímetros registrados.
“Se pudesse resolver por decreto já tinha resolvido”, brincou Dêva, que
e ex-prefeito da cidade.

Ademar e João Alves de Lima destacaram
que choveu em toda a zona rural de Afogados da Ingazeira. A Secretaria
de Agricultura está monitorando as chuvas na zona rural e em casos mais
graves, onde há dificuldade de deslocamento pela situação das estradas,
deverá atuar. Já o presidente do STR afirmou que o Estado deveria dar
mais suporte e assistência técnica.
Por Nill JR.

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