Testemunha complica ainda mais situação de Dêva Pessoa em processo na Justiça Federal.

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No último dia 20 em
Serra Talhada, o ex-prefeito de Tuparetama, Dêva Pessoa, passou sufoco
durante a audiência de instrução e julgamento na ação civil de
improbidade administrativa N. 0800169-02.2017.4.05.8303 a que responde
na Justiça Federal. Durante a audiência, a
testemunha do ex-prefeito entrou em contradição ao dar depoimento
diferente da declaração que havia sido apresentada pelos advogados de
defesa, e disse ter assinado o documento a pedido do advogado de Dêva
Pessoa, mas, que a informação contida no documento não era a verdade.



Com isso, o Juiz Federal
chamou imediatamente o Delegado da Polícia Federal de plantão para
fazer acareação com a outra testemunha de defesa e, por pouco, o
depoente não foi preso pelo crime de falso testemunho.



Para entender melhor a
novela: no último dia do mandato do ex-prefeito Dêva Pessoa foi emitido
um cheque no valor de R$ 2.850,00 (dois mil e oitocentos e cinquenta
reais) para pagamento da locação de um carro Corsa Classic. 



Como se não bastasse o
valor absurdo pago pela locação de um carro popular, o cheque,
endereçado a um empresário de Iguaraci, foi trocado no comércio local
com o pai da então secretária de saúde em 2016 e no começo de 2017 a
prefeitura de Tuparetama recebeu ofício do empresário cobrando o
pagamento que já havia sido realizado, ou seja, o dinheiro não teria
chegado ao destinatário. 



Na declaração produzida
pela defesa de Dêva no processo, o empresário afirmava ter autorizado um
intermediário a receber o pagamento, mas, desmentiu na frente do juiz! 



No depoimento do
empresário, testemunha de Dêva Pessoa no processo de Serra Talhada,
ficou clara a tentativa de se fabricar um documento inverídico e a
situação do ex-prefeito se agravou ainda mais no processo a que responde
por desvio de recursos públicos. 



Lamentavelmente, para
quem passou quatro anos arrotando santidade e usando o slogan de “mãos
limpas” a sujeira exibida nesta ação e os obscuros procedimentos usados
para se defender da acusação de desvio de recursos públicos, não são
mais nenhuma surpresa para o povo de Tuparetama. 



Enquanto isso, os bens do ex-prefeito continuam bloqueados pela justiça!
 
Do Mais Pajeú.

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