Dois pesos duas medidas, diz Gleisi sobre caso Alckmin.

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Presidente do PT voltou a promover ato nas proximidades da PF em Curitiba.
 A
presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, criticou na noite desta
quinta-feira (12) o envio para a Justiça Eleitoral de investigação
contra o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). Na quarta
(11), o STJ (Superior Tribunal de Justiça) livrou o tucano dos procuradores da Lava Jato, argumentando que só havia elementos para apurar caixa dois eleitoral, e não corrupção passiva.

“O tratamento é com dois pesos e duas
medidas. Não é uma Justiça isenta, é uma Justiça que está protegendo o
PSDB”, disse a senadora a militantes do acampamento pró-Lula,
estabelecido em frente à sede da Polícia Federal em Curitiba (PR), onde o
ex-presidente está preso.

Delatores da Odebrecht relataram que
repassaram cerca de R$ 10,7 milhões não declarados para as campanhas de
Alckmin. Gleisi afirmou que considera o envio do caso à Justiça
Eleitoral um absurdo. “Isso é uma coisa absurda! Vários companheiros
nossos são acusados por esses delatores de ter ganhado dinheiro em
campanha, inclusive eu, e está lá no Supremo, como se nós tivéssemos
feito corrupção.”

Em agosto do ano passado, a Polícia Federal concluiu que
Gleisi cometeu crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro em
campanha eleitoral para o Senado em 2014. O inquérito tramita no STF
(Supremo Tribunal Federal). Ela também é ré em outro processo na corte,
acusada de receber R$ 1 milhão de corrupção na Petrobras para sua
campanha em 2010

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