Desde
que Michel Temer assumiu a Presidência da República, a Câmara dos
Deputados já recebeu 28 pedidos de afastamento do emedebista. De maio de
2016 até hoje, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), indeferiu
apenas um pedido de abertura de processo de impeachment do presidente e
mantém outros 27 “sob análise”.
que Michel Temer assumiu a Presidência da República, a Câmara dos
Deputados já recebeu 28 pedidos de afastamento do emedebista. De maio de
2016 até hoje, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), indeferiu
apenas um pedido de abertura de processo de impeachment do presidente e
mantém outros 27 “sob análise”.
Ao Broadcast Político,
Maia demonstrou não ter pressa em enterrar de vez os pedidos, como
pedem os aliados do emedebista. No fim do ano passado, o presidente da
Câmara sinalizou que não daria provimento a nenhum dos pedidos, mas
nunca indeferiu oficialmente as petições. “Fique tranquila, não mudei de
opinião”, respondeu Maia.
Maia demonstrou não ter pressa em enterrar de vez os pedidos, como
pedem os aliados do emedebista. No fim do ano passado, o presidente da
Câmara sinalizou que não daria provimento a nenhum dos pedidos, mas
nunca indeferiu oficialmente as petições. “Fique tranquila, não mudei de
opinião”, respondeu Maia.
O
último pedido foi protocolado ontem, 18, pelo senador Randolfe
Rodrigues (Rede-AP). A denúncia sugere “possível prática de crime de
responsabilidade” por causa de obra na casa de uma das filhas do
presidente, que teria sido paga em dinheiro vivo pela mulher do coronel
João Baptista Lima Filho, amigo do emedebista.
último pedido foi protocolado ontem, 18, pelo senador Randolfe
Rodrigues (Rede-AP). A denúncia sugere “possível prática de crime de
responsabilidade” por causa de obra na casa de uma das filhas do
presidente, que teria sido paga em dinheiro vivo pela mulher do coronel
João Baptista Lima Filho, amigo do emedebista.
O
único pedido arquivado foi de um movimento estudantil do Distrito
Federal apresentado em 14 de fevereiro do ano passado. O requerimento
foi indeferido seis dias depois do protocolo por falta de reconhecimento
de firma e ausência da certidão de quitação eleitoral dos cidadãos que
assinavam o documento.
único pedido arquivado foi de um movimento estudantil do Distrito
Federal apresentado em 14 de fevereiro do ano passado. O requerimento
foi indeferido seis dias depois do protocolo por falta de reconhecimento
de firma e ausência da certidão de quitação eleitoral dos cidadãos que
assinavam o documento.
Dos
28 pedidos, 22 apresentam como justificativa para o afastamento de
Temer as delações dos executivos da JBS, entre eles o da Ordem dos
Advogados do Brasil (OAB). O primeiro dos pedidos de impeachment foi
apresentado em novembro de 2016, baseado nas acusações do ex-ministro da
Cultura, Marcelo Calero, de que o ex-ministro da Secretaria de Governo,
Geddel Vieira Lima, o teria pressionado para liberar a construção de um
prédio em Salvador. Outras duas denúncias que aguardam parecer do
departamento jurídico também se sustentam nas declarações de Calero.
28 pedidos, 22 apresentam como justificativa para o afastamento de
Temer as delações dos executivos da JBS, entre eles o da Ordem dos
Advogados do Brasil (OAB). O primeiro dos pedidos de impeachment foi
apresentado em novembro de 2016, baseado nas acusações do ex-ministro da
Cultura, Marcelo Calero, de que o ex-ministro da Secretaria de Governo,
Geddel Vieira Lima, o teria pressionado para liberar a construção de um
prédio em Salvador. Outras duas denúncias que aguardam parecer do
departamento jurídico também se sustentam nas declarações de Calero.
Deputados
da base governista não escondem o desconforto de saber que Maia tem em
suas mãos a possibilidade de autorizar, a qualquer momento, a abertura
de um processo de impeachment de Temer. O vice-líder do governo, Beto
Mansur (MDB-SP), aconselhou Maia a fazer uma “limpeza nas gavetas” e
“incinerar” os pedidos. “Ele deveria encerrar esse assunto, mesmo porque
os pedidos são inócuos”, comentou.
da base governista não escondem o desconforto de saber que Maia tem em
suas mãos a possibilidade de autorizar, a qualquer momento, a abertura
de um processo de impeachment de Temer. O vice-líder do governo, Beto
Mansur (MDB-SP), aconselhou Maia a fazer uma “limpeza nas gavetas” e
“incinerar” os pedidos. “Ele deveria encerrar esse assunto, mesmo porque
os pedidos são inócuos”, comentou.
Do Boadcast Político – Estadão.