Maioria dos municípios do Pajeú ainda sofrem desabastecimento de combustíveis.

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Ainda em meio à crise dos combustíveis os municípios da região do Pajeú voltam lentamente à rotina. Um exemplo é Itapetim, onde os Postos Petrovia e Rede Almeida atenderam ao público ontem e encerraram atividades com gasolina em suas bombas.

Em São José do Egito,
de três Postos que receberam gasolina, dois seguem abastecidos: Trevo e
Rede Almeida. O Petrovia acabou ontem mesmo. Na cidade o gás de cozinha
atingiu o preço de R$ 80 diante da revolta da população.  Hoje em Riacho do Meio, um dos Postos tem previsão de receber combustível agora pela manhã.

Em Tuparetama e Brejinho
a gasolina que chegou ontem, ontem mesmo acabou. Em Tabira, o Posto
Alves, no Brejinho, recebeu gasolina ontem. A procura foi grande e não
deu para quem quis.

Em Carnaíba, o Posto Vale do Pajeú recebeu gasolina mas apenas uma cota para o abastecimento dos serviços essenciais.

Informações de ouvintes ao Rádio Vivo da
Rádio Pajeú hoje cedo indicaram gasolina em três dos quatro postos da
vizinha cidade paraibana de Água Branca.

Enquanto isso Afogados da Ingazeira, Solidão, Ingazeira, Santa Terezinha
e outras cidades chegam ao 10º dia de greve sem combustível. Os postos
de Afogados da Ingazeira aguardam ainda a chegada de gasolina para hoje.

Os prejuízos da greve na visão de empreendedores  –
o programa Cidade Alerta da Cidade FM ouviu empresários tabirenses
sobre os efeitos da greve dos caminhoneiros em suas atividades.

Todos são unânimes em elogiar o movimento, criticar o governo e entender que está na hora da categoria voltar ao trabalho.

Empregador de mais de cem trabalhadores
na fábrica de Pipocas e Salgadinhos Ki Garot, o empresário Paulo Manu
contabiliza até hoje oito dias de paralisação na produção, caminhões em
sua maioria presos nos bloqueios e um prejuízo ainda incalculável.

“O setor de frutas e verduras é quem
mais sofre neste momento”. Foi a definição de Pipi da Verdura ao apontar
que com as estradas obstruídas ficou impossível reabastecer o comercio.

Tabirense com empresa em São Paulo, Téa
da Damol, citou que enfrenta carência de matéria prima para produção de
algumas peças e a entrega está comprometida por falta de combustível.
Téa também citou a falta de funcionários que estão impossibilitados de
chegar ao trabalho.
Por Anchieta Santos.

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