Ação militar: hesitação de Temer irritou Forças Armadas.

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Em conversas reservadas, integrantes da cúpula das Forças Armadas demonstraram insatisfação com o fato de o governo Michel Temer ter editado um decreto para envolver militares na
desobstrução de rodovias e, depois, ter atuado para coibir ações mais
incisivas. Segundo esses relatos, os apelos do Planalto para que não
houvesse abordagens diretas a caminhoneiros apenas confirmaram que o
alcance e o anúncio da convocação foram impróprios e serviram apenas
para expor as tropas.
As
idas e vindas do governo não alarmaram apenas os militares. Integrantes
do Congresso e do Judiciário criticaram a atuação claudicante do
Planalto.

Auxiliares de Michel Temer dizem que foi preciso ajustar o tom para que a saída encontrada pelo governo conversasse com o estilo do presidente, que se apresenta como afeito ao diálogo.

O apoio expressivo da
população aos paredistas, identificado ainda no início da semana em
pesquisa interna do Planalto, ampliou o temor de que cenas de confronto
estimulassem grandes manifestações de rua.  

Daniela Lima – Painel,
Folha de S.Paulo.

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