Mensagens sobre retomada de paralisação são boatos, diz Jungmann.

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O Ministério da Segurança Pública
descartou a hipótese dos caminhoneiros voltarem a paralisar suas
atividades após terem suas principais reivindicações atendidas e
encerrarem o movimento paredista que durou 11 dias.
O boato de que a categoria organizaria
uma nova paralisação ganhou força a partir do compartilhamento de
mensagens pelo Whatsapp.

Segundo a assessoria da pasta, o
ministro Raul Jungmann determinou que a Polícia Federal apure os
objetivos de quem espalhou o boato. A investigação ocorrerá no âmbito
dos inquéritos já instaurados para apurar a paralisação e a suspeita de
envolvimento de empresários na condução dos protestos que, inicialmente,
tinham como motivação a alta do preço dos combustíveis, mas logo
incorporaram outras demandas à pauta de reivindicações.

“Prosseguem as investigações sobre as
ações com cunho político. A PF e demais órgãos de segurança permanecem
mobilizados, investigando possíveis infiltrações no movimento (dos
trabalhadores)”, informou a assessoria do ministério a Agência Brasil.

Em entrevista à Rádio Jornal, do Recife,
o ministro disse já ter conversado sobre o assunto com o ministro-chefe
do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Sérgio Etchgoyen. Segundo
Jungmann, o serviço de inteligência já identificou de onde partiram as
mensagens, tratadas pelas autoridades como meros boatos.

“Quero deixar claro que não existe esta
articulação para refazer o movimento e retomar a paralisação”, afirmou o
ministro à rádio pernambucana. “Trata-se de um boato que vai ser
investigado pela Polícia Federal, pois está evidentemente tentando criar
um clima de ansiedade, de preocupação, divulgando dados infundados”,
disse Jungmann, acrescentando que sempre pode haver manifestações
pontuais, “mas nada sequer parecido com o que tivemos no movimento dos
caminhoneiros (dos últimos dias)”.

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu
Padilha, também disse nesta sexta-feira (1°) que os órgãos de
inteligência estão atentos à divulgação de vídeos e notícias falsas que
incitem a retomada da paralisação dos caminhoneiros e dizem que o
governo não cumpre o acordo. Segundo ele, se for necessário, serão
tomadas providências.

“Não vai ficar sem punição quem tentar
descaracterizar a verdade dos atos praticados pelo governo”, disse
Padilha em entrevista coletiva.

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