O depósito improvisado nasceu há cerca de 1 ano,o ar já cheira mal,
devido ao cheiro azedo misturado aos gases provenientes de decomposição
de produtos descartados, principalmente domésticos. As condições
insalubres, contudo, não impede de pessoas jogarem mais detritos no
local, que fica na PE 320 na estrada que liga SJEgito a Tabira, na
altura da entrada do Curral do Gado na terra das tradições. Inclusive
nesse local já ocorreram acidentes até com vítima fatal. O blog foi
alertado por um leitor, que repassou as fotos via WahtsApp, pedimos
providência a Prefeitura e ao Ministério público.
devido ao cheiro azedo misturado aos gases provenientes de decomposição
de produtos descartados, principalmente domésticos. As condições
insalubres, contudo, não impede de pessoas jogarem mais detritos no
local, que fica na PE 320 na estrada que liga SJEgito a Tabira, na
altura da entrada do Curral do Gado na terra das tradições. Inclusive
nesse local já ocorreram acidentes até com vítima fatal. O blog foi
alertado por um leitor, que repassou as fotos via WahtsApp, pedimos
providência a Prefeitura e ao Ministério público.
Uma das metas da Política Nacional de Resíduos Sólidos aprovada em
2010 era acabar com os lixões em todas as cidades brasileiras até 2014.
Diante do não cumprimento da meta, está em discussão hoje no Congresso
Nacional um Projeto de Lei que propõe prorrogar esse prazo, de modo
escalonado, e considerando o tamanho dos municípios. Assim, as maiores
cidades e as capitais teriam até 2018 para alcançar a meta, enquanto
pequenas cidades teriam até 2021.Isso vai resolver o problema?
Dificilmente.
2010 era acabar com os lixões em todas as cidades brasileiras até 2014.
Diante do não cumprimento da meta, está em discussão hoje no Congresso
Nacional um Projeto de Lei que propõe prorrogar esse prazo, de modo
escalonado, e considerando o tamanho dos municípios. Assim, as maiores
cidades e as capitais teriam até 2018 para alcançar a meta, enquanto
pequenas cidades teriam até 2021.Isso vai resolver o problema?
Dificilmente.
Na imprensa, o discurso geral é de que a maior dificuldade
é financeira: a maioria dos municípios não disporia de recursos para
implementar aterros, coleta seletiva, entre outras medidas, e assim
acabar com os lixões.Em primeiro lugar, a meta geral propõe a
substituição dos lixões por aterros sanitários, mas estes só se
viabilizam a partir de certo volume de lixo coletado, o que não se
justifica em municípios com pequena população.
é financeira: a maioria dos municípios não disporia de recursos para
implementar aterros, coleta seletiva, entre outras medidas, e assim
acabar com os lixões.Em primeiro lugar, a meta geral propõe a
substituição dos lixões por aterros sanitários, mas estes só se
viabilizam a partir de certo volume de lixo coletado, o que não se
justifica em municípios com pequena população.
Aí começa o segundo
problema. Já existe legislação que permite e regula a formação de
consórcios para uma gestão compartilhada entre diversos entes da
federação. Mas até hoje são muito poucas as iniciativas de
consorciamento entre municípios.O fato é que nos últimos anos a geração
de lixo no país aumentou em um ritmo muito maior que o crescimento da
população.
problema. Já existe legislação que permite e regula a formação de
consórcios para uma gestão compartilhada entre diversos entes da
federação. Mas até hoje são muito poucas as iniciativas de
consorciamento entre municípios.O fato é que nos últimos anos a geração
de lixo no país aumentou em um ritmo muito maior que o crescimento da
população.
Enfim, não se trata de falta de dinheiro. Falta repensar o nosso
modelo de federação (como podemos tratar como iguais municípios
absolutamente diferentes? Como construir novas formas de gestão
territorial intermunicipais de fato?) e, especialmente, formular
soluções que levem em conta a diversidade de situações presentes em
nossos municípios. Finalmente, falta também assumirmos mais firmemente
nossas metas de redução da produção lixo!
modelo de federação (como podemos tratar como iguais municípios
absolutamente diferentes? Como construir novas formas de gestão
territorial intermunicipais de fato?) e, especialmente, formular
soluções que levem em conta a diversidade de situações presentes em
nossos municípios. Finalmente, falta também assumirmos mais firmemente
nossas metas de redução da produção lixo!
Por Marcello Patriota.