pedido de prisão temporária. Acusado está detido em Tuparetama. Sem dar
detalhes, delegado deixou claro que versão em depoimento é diferente da
apresentada a uma rádio local.
da Rádio Pajeú, o Delegado Alison Nunes, de Tuparetama, deu detalhes da
investigação que respondeu rapidamente um crime de feminicídio que
chocou a região, a morte da PM Aline Araújo, 31 anos, na madrugada de
segunda, na residência da profissional, com a prisão do segurança
Franciélio Rodrigo de Lima, conhecido por “Branco”.
surgiram algumas linhas de investigação. Uma delas apontava na direção
do ex-companheiro da vítima. No decorrer das investigações essa linha
foi ganhando força. Ouvimos dez testemunhas. Infelizmente havia um
histórico de agressões e ameaças. As provas foram surgindo, até que
chegamos a autoria delitiva. Ele foi autor do crime. Aguardamos apenas
algumas diligências para fechar nosso trabalho”.
Perguntado sobre a versão apresentada
por Branco a uma emissora de rádio, o Delegado deixou claro que ela é
diferente da apresentada ao microfone, mas não deu detalhes. “Ele foi
ouvido novamente na delegacia de policia. Como o inquérito segue em
sigilo, é importante não expor versão da delegacia. Tenho conhecimento
dessa versão, mas vale o depoimento oficial. Quanto ao conteúdo não
podemos revelar detalhes para não prejudicar o rumo das investigações”.
Perguntado sobre as provas técnicas
colhidas, o Delegado deixa claro não ter dúvida da autoria. “A gente
pode afirmar com clareza que as provas colhidas na residência dele por
mandato de busca domiciliar deram muitas evidências”. Ele foi preso
temporariamente por 30 dias, podendo ser prorrogada. “Ao fim desse
segundo prazo, pode ser convertida em prisão preventiva, sem prazo, se o
Judiciário entender até o fim do processo judicial, podendo virar
prisão pena”. Ele já está na Cadeia Pública de Tuparetama.