desde que foi esfaqueado no dia 6, Jair Bolsonaro (PSL) lidera a corrida
à Presidência com 26%, segundo nova pesquisa do Datafolha.
candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad viu sua intenção de voto
subir de 9% para 13%. Está empatado numericamente com Ciro Gomes (PDT),
que manteve sua pontuação, e na margem de erro também com Geraldo
Alckmin (PSDB), que oscilou de 10% para 9%.
Em curva francamente descendente está
Marina Silva (Rede), que caiu de 11% para 8% e hoje tem metade das
intenções de voto que tinha quando sua candidatura foi registrada em
agosto.
(13) e sexta (14), ouvindo 2.820 eleitores em 187 cidades, com uma
margem de erro de dois pontos para mais ou para menos. A pesquisa foi
contratada pela Folha e pela Rede Globo.
na segunda (10). Bolsonaro oscilou positivamente dois pontos desde
então, numa semana em que teve de submeter-se a uma cirurgia de
emergência para desobstruir o intestino. O deputado segue incomunicável
na UTI do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
crescido dentro da margem de erro. Antes do atentado, ele registrava 22%
de intenções de voto na primeira pesquisa sem a presença de Lula no
cartão apresentado aos entrevistados. Seu eleitor se diz o mais
convicto: 75% afirmam que não mudarão de voto.
Bolsonaro também oscilou positivamente
para 22% nas citações espontâneas ao nome do candidato preferido,
liderando com folga nesse quesito.
registro de Haddad, então vice de Luiz Inácio Lula da Silva, como
presidenciável. Preso por corrupção, o ex-presidente é inelegível por
ter condenação em segunda instância.
espontâneos da pesquisa anterior, empatado com Marina, João Amoêdo
(Novo) e Alvaro Dias (Podemos), todos com 2%. A pesquisa traz más
notícias para o tucano, que esperava crescer com a exposição de duas
semanas com o maior horário de propaganda gratuita de rádio e TV. Seu
eleitor também é menos sólido: 61% dizem que podem mudar de voto.
estimulado ocorreu principalmente onde Lula já se dava melhor: entre os
mais pobres e menos instruídos. Seu melhor desempenho se deu entre
eleitores de 45 a 59 anos (9% para 15%). Se dizem convictos no voto em
Haddad 72% dos eleitores.
segue sendo a de Bolsonaro, tendo oscilado de 43% para 44%. Haddad, por
sua vez, viu seu índice subir de 22% para 26%, à frente numericamente
Alckmin (25%). Dos principais concorrentes, Marina oscilou de 29% para
30% e Ciro, de 20% para 21%.
Bolsonaro teve discreta melhora no seu desempenho de segundo turno. Ele
empatou no limite da margem de erro com Alckmin (41% a 37% para o
tucano) e passa numericamente Haddad em empate (41% a 40%), por exemplo.
Segue perdendo para Ciro e Marina.
Levantamento registrado no Tribunal Superior Eleitoral com o número BR
05596/2018. Os contratantes da pesquisa foram Folha e TV Globo.