para abandonar Alckmin, a confirmação por novas pesquisas de sua
inviabilidade. Bobagem: o Centrão já jogou Alckmin ao mar. Os candidatos
do Centrão no Nordeste estão com Ciro ou Lula, e o que restou da
aliança foi o tempo de TV – que, até agora, para nada serviu. O sinal
que o Centrão recebeu foi simples: Alckmin perde em seu Estado, São
Paulo, do qual foi quatro vezes governador, e que é o maior reduto do
PSDB, para Bolsonaro e Haddad. Só um milagre o salva.
Alckmin está sendo cristianizado –
alusão a Cristiano Machado, mineiro que disputou a Presidência em 1950
pelo maior partido do país, o PSD. Seu partido o largou para apoiar o
adversário Getúlio Vargas, do PTB. Alckmin já tem a desvantagem de ser
tucano, partido tradicionalmente desunido nas eleições nacionais.
prefeito de São Paulo, Bruno Covas, não tem feito muito esforço em seu
favor; e João Doria, candidato a governador, afilhado político de
Alckmin, foi mais longe, com a Bolsodoria – voto em Doria para
governador e Bolsonaro para presidente. Segundo a Paraná Pesquisas, já
no primeiro turno 38,6% dos eleitores de Doria devem votar Bolsonaro.
Por Carlos Brickmann.