Jair Bolsonaro precisa parar de industrializar o ódio.

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Jair
Bolsonaro e seu círculo de filhos e colaboradores produzem declarações
que poderiam ter sido planejadas no Quartel General do petista Fernando
Haddad, que se empenha em pregar no adversário-capitão as pechas de
miliciano e golpista. A poucos dias da eleição que testará a
confiabilidade das pesquisas que o colocam sentado na cadeira de
Presidente da República, Bolsonaro não consegue produzir nada além de
raiva.
Comrciais_gifRespira-se
na campanha um ar eletrificado. Versão nacional de Donald Trump,
Bolsonaro diz que as urnas eletrônicas estão sujeitas a fraudes. Seu
vice, o general Hamilton Mourão, sonha com uma Constituição redigida por
sábios. E um de seus filhos, o deputado Eduardo Bolsonado, diz que “pra
fechar o STF basta um cabo e um soldado.”
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Embora
declare estar “com uma mão na faixa”, Bolsonaro comporta-se não como um
futuro presidente, mas como um soldado. No domingo, discursou num telão
para uma multidão de apoiadores concentrados na Avenida Paulista.
Prometeu ”uma limpeza nunca vista na história desse Brasil”.
Categórico, declarou: ”Vamos varrer do mapa esses bandidos vermelhos do
Brasil”.

Loja_Cyte_ManiaBolsonaro
ainda não notou, mas tem inimigos mais perigosos à sua frente: uma
crise fiscal sem precedentes, uma economia anestesiada e 12,7 milhões de
desempregados. Perder uma eleição é fácil. Difícil é saber vencer. O
primeiro passo é parar de industrializar o ódio.
WhatSapp do Blog do Pereira.Net

Por Josias de Souza


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