Foi confirmado na noite de ontem (20) que o convênio entre a prefeitura de Santa Terezinha e as médicas cubanas que atendiam no município foi encerrado. Isso está acontecendo devido o fim do acordo entre Brasil e Cuba no Programa Mais Médicos, causado pela divergência e opinião contraria do presidente eleito Jair Bolsonaro com o pais caribenho.
As médicas cubanas trabalhavam na assistência de saúde preventiva em Santa Terezinha, fazendo visitas a enfermos acamados, tratando da subnutrição das crianças, fazendo o pré-natal das grávidas, tratando de pessoas hipertensas e com diabetes, dentre outros nos locais que atendiam.
Existe uma preocupação que o governo não consiga preencher as mais de oito mil vagas deixadas pelos cubanos com médicos brasileiros, pois estes são poucos e quase todos que atendem no interior do estado tem acúmulo de função, vários contratos e plantões, trabalhando por vezes em vários municípios, tratando da doença do dia, não dos tratamentos que precisam de acompanhamento, como o diabetes, por exemplo.
A saúde da família desempenhada pelos médicos cubanos em Santa Terezinha e em outras cidades do Pajeú, é uma área que tem poucos profissionais. O Ministério da Saúde lançou edital ontem (20) para contratar médicos brasileiros para o programa que foi lançado no governo Dilma. As inscrições começaram nesta quarta-feira.
O blog recebeu a confirmação hoje (21) de que os locais onde as cubanas atendiam vão ficar sem médicos. Na quinta-feira (22) o supervisor do programa vem a Santa Terezinha acertar alguns pontos com a Secretaria de Saúde.