vereador do município de Teixeira, Francisco de Assis Ferreira Tavares,
conhecido por Assis Catanduba, foi preso preventivamente, enquanto o
seu irmão, Sebastião Ferreira Tavares, foi preso temporariamente.
A operação teve início com a investigação de uma empresa do ramo da
construção civil de Patos, Sertão Paraibano, que participava de
licitações em vários municípios, mas apenas de fachadas, e não possuía
equipamentos, funcionários registrados, além de não recolher FGTS ou
INSS.
organização criminosa”, afirmou o delegado da Polícia Federal, André
Beltrão. O núcleo alvo da operação de hoje é formado por três empresas,
com participação eventual de outras cinco.
dos órgãos investigativos continuam reincidindo na prática criminosa”,
explicou Beltrão.
criminosa, responsável pela execução das obras. Segundo ele, o objetivo
agora é avançar nas investigações para identificar a participação e
conivência de servidores públicos.
“É o mesmo esquema, que se aperfeiçoa, mas permanece sendo
essencialmente o mesmo”, avaliou o procurador da República Tiago Misael.
Segundo ele, a investigação começou no MPF no início do ano e
posteriormente outros órgãos se juntaram.
Ele reforçou que os pedidos de prisão estão baseados em provas
robustas e no caso das preventivas, foram solicitadas para paralisar a
atuação criminosa do grupo.
Aragão, revelou que auditorias feitas pelo órgão constataram a má
execução de obras (quando se tentou executar).
A operação foi desencadeada nas seguintes cidades – João Pessoa, Barra de Santa Rosa, Brejo do Cruz, Emas, Imaculada, Juru,
Patos, São José do Bonfim, São Sebastião de Lagoa de Roça e Teixeira,
além de Fortaleza e Quiterianópolis no estado do Ceará.