Chuvas – Barragem de Brotas em Afogados chega a 64% de capacidade.

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As chuvas que caíram em Pernambuco nos
últimos dias ainda não foram suficientes para modificar a situação dos
reservatórios no Estado, especialmente no Agreste, região mais castigada pela
seca atualmente.



Jucazinho,
no município de Surubim, por exemplo, ainda está com nível de acúmulo de água
de 4%, correspondente a 13 milhões de metros cúbicos. A capacidade é de 327
milhões de metros cúbicos de água. Este é o maior reservatório para
abastecimento humano do Agreste e atende a 15 municípios da região. 




Papelaria_Santa_AnaAs
chuvas também não afetaram a barragem do Bitury, que continua em situação de
pré-colapso. O reservatório fica em Belo Jardim, também no Agreste. 

Aplicativo do Blog do Pereira.Net


“As
chuvas registradas recentemente não foram suficientes para fazer os rios
correrem para as barragens. Se continuar chovendo, aí sim o terreno fica
saturado e os rios podem aumentar de volume. É época de chuva no Sertão. No
Agreste, a quadra começa em abril. Se vier chuva fora de época, é lucro pra
gente, mas é difícil prever”, comenta o diretor Regional do Interior da
Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), Marconi de Azevedo. 


Loja_Cyte_ManiaNo
Agreste, apenas a barragem de Riacho da Palha, no município de Lagoa de Ouro,
captou água. A cidade de 12 mil habitantes estava há um mês em rodízio e, hoje,
o abastecimento voltou a ser 24 horas.

WhatSapp do Blog do Pereira.Net


Já no
Sertão, o destaque é a barragem de Brotas, em Afogados da Ingazeira, que
aumentou o volume em 6%. A capacidade total da barragem é de 19,6 milhões de
metros cúbicos. Agora está com 64% da sua capacidade.


CNCA
situação no Agreste preocupa o setor produtivo, já que a água é essencial para
a produção do Polo de Confecções. Na semana passada, os representantes das
Câmaras Setoriais de Moda e Produção Têxtil se reuniram com representantes da
Compesa. “Pernambuco é o maior produtor de jeans do País. Tem 18% da produção,
mas não tem nenhuma fábrica de denim, por causa da situação hídrica. Para levar
indústrias de maior porte para o interior do Estado, precisamos de água e
energia”, comenta o presidente da AD Diper, Antônio Xavier, que acompanhou a
reunião. 
Interesse para investir por parte das empresas existe. Ele cita a
chegada da Pernambuco Têxtil, que vai investir R$ 75,3 milhões na região e
gerar 290 vagas para produzir o denim. 

https://twitter.com/blogdopereira10


A
Compesa garante que em 24 meses, no máximo, será possível regularizar o
abastecimento na região. É o prazo previsto para a operação ao menos de parte
da Adutora do Agreste, que deveria ter ficado pronta em 2015, mas ainda se
arrasta e depende de recursos do governo federal. 

https://www.instagram.com/kerlaniosilva/


Enquanto isso, outras três
obras têm o objetivo de amenizar a ausência da Adutora do Agreste, cuja função
é distribuir água da Transposição do Rio São Francisco para os municípios. São
elas: a Adutora do Moxotó, que está em fase de testes; a Adutora do Alto
Capibaribe, que começou a ser construída recentemente e só deve ser concluída
no fim de 2019; e a Adutora do Serro Azul, também em obras. 




“Mesmo
se as barragens secarem, as cidades vão continuar a ser abastecidas com água do
São Francisco. As obras vão diminuir totalmente a dependência de carros-pipa”,
comenta Marconi de Azevedo.

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