Câmara (PSB) sancionou nessa segunda-feira (03) os projetos de lei que
ampliam o período de cobrança das alíquotas atuais do IPVA – Imposto
sobre a Propriedade de Veículos Automotores – e de produtos com uma
cobrança adicional do ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
Serviços – para o Fundo Estadual de Erradicação da Pobreza (Fecep). A
publicação foi no Diário Oficial desta terça-feira (04).
Os projetos de lei,
apresentados por Paulo Câmara, foram aprovados na Assembleia Legislativa
de Pernambuco (Alepe) no último dia 26.
mantido por mais três anos o reajuste que já havia sido sancionado em
2015. Com isso, os percentuais que vigoram desde então serão válidos até
31 de dezembro de 2023 e não mais até 2020, como estava previsto na lei
anterior.
Paulo Câmara no fim deste ano tornava a validade indefinida. Porém, após
um acordo com a oposição, concordou em manter os reajustes por mais
três anos: 2020, 2021 e 2022.
No caso do ICMS, foram
adicionados itens ao Fundo Estadual de Erradicação da Pobreza (Fecep),
com uma cobrança de mais 2% de ICMS, para custear a Nota Fiscal
Solidária, também sancionada nessa segunda-feira (03).
Passam a fazer parte do
Fundo: refrigerantes, água mineral em embalagem não retornável,
isotônicos, produtos descartáveis (canudos, copos e plásticos),
automóveis (exceto de 1.000 cilindradas até R$ 50 mil), motos acima de
250 cilindradas, etanol hidratado, joias, bijuterias e explosivos.
para restituir créditos do ICMS aos beneficiários do Bolsa Família, a
título de 13º salário do programa social. De acordo com a Secretaria da
Fazenda do Estado, com R$ 250 mensais em compras de itens da cesta
básica, poderão receber até R$ 150 por ano em créditos.
bombardeio da oposição na Assembleia Legislativa e, no último dia 22, o
governo anunciou que decidiu aumentar o percentual de restituição, que
subiu de 2,5% das compras mensais para 5%. Com a medida, na prática, os
gastos totais mensais com os produtos da cesta básica caíram da faixa de
R$ 500 por mês para R$ 250.