vereadores fizeram força para piorar sua imagem já tão desgastada junto
à opinião pública. Pra todo lado na região, há exemplos que justificam a
revolta de boa parte da população com o legislativo, reforçando o
discurso, em parte equivocado, de que “vereador não serve pra nada”.
eleitor está depositando nele a certeza de que o representará, a partir
dos princípios e propostas defendidos em campanha, nas inúmeras pautas
que norteiam o debate legislativo, na obrigação de fiscalizar o
executivo, acompanhar e votar leis, fazer proposições, muito, mas muito
além do mero artifício dos requerimentos, votos de aplauso e de pesar,
que dominam parte das casas.
que dirá o votante tabirense depois do deplorável episódio que teve como
símbolo o vereador Dicinha do Calçamento? Se, a partir das palavras de
uma familiar amplamente divulgada nas redes, não honra nem a própria
palavra, como poderá representar um dos 1.017 eleitores – foi o segundo
mais votado – no parlamento?
faltando Didi de Heleno explicar como foi o “voto do coração” em Nelly,
já que o valor supostamente pago a Dicinha envolvia a volta do vereador,
depois de garantir apoio a Aldo Santana.
pé em um acordo para eleger Odete Baião, contra o vereador de seu bloco,
Fábio Torres. Fidelidade zero por fidelidade nenhuma, os governistas
pescaram o vereador Manoel Olímpio, que há pouco mais de uma semana
havia dito a esse blogueiro que a oposição venceria as eleições e que
Zeinha Torres “não respeitava os vereadores”.
a voz do vereador Albérico Thiago (PR) onde chama Tadeu do Hospital de
“vendável”, inclusive citando que ele teria recebido dinheiro das mãos
do atual Presidente Antônio Andrade, prometendo votar em Albérico
Thiago. Revelou ainda que Tadeu teria recebido um automóvel Golf mesmo
dizendo que não vende o voto.
Nessas negociatas região afora, chegou
ao blog o caso de um vereador que justificou quando cobrado pelos
vereadores sobre a quebra de acordo: “vou mudar porque todo mundo tem
carro baixo aqui menos eu”, antes de morder R$ 20 mil….
que sempre se especulou, esse toma lá dá cá imoral e nada republicano
sempre existiu. A diferença é que agora perdeu-se totalmente a vergonha
de expor isso. Os acordos estão escancarados, sem nenhum pudor, muito
menos respeito com o eleitor. Tem prefeito que se ver na antessala o
capeta e um vereador, chama primeiro o coisa ruim pra despachar no
gabinete.
E não para por aí. Se for pra trás, tem a
recente polêmica protagonizada por Zé Negão e Wellington JK em
Afogados, na história do pagamento dos contratados da campanha, a
história divulgada nessa mesma coluna do “valor de tabela “ de um
vereador para apoiar candidatos e até do carnaibano Preguinho, flagrado
com a moto da Câmara indo para um jogo de futebol, sem carteira e ainda
dizendo que não poderia ser punido porque era vereador.
UVP e COPAP chamarem atenção desses parlamentares. Chamar na catraca,
numa expressão mais direta e alertar os parlamentares para o mal que
isso tem causado à categoria, nivelada por baixo por conta desse tipo de
comportamento.
Outro apelo é para os próprios órgãos de
controle. A compra de votos continua desenfreada, favorecendo acordos
escusos depois. Quem comprou, quer receber com esse tipo de expediente.
Isso também afugenta potenciais candidatos, que não entram para não
jogar seu nome na vala comum.
vereador que vende o voto e o que compra estão cometendo crimes. O que
compra, corrupção ativa; já o que solicita e recebe, corrupção passiva.
Não importa a origem do dinheiro, caracteriza-se corrupção pelo fato de
ser em razão do cargo.
Ao menos, já há sinais de que a PF começará averiguar corrupção no interior, olhando também para o legislativo.
honesto, coerente. Mas a proporção desses episódios e a exposição na
mídia está engolindo a repercussão da agenda legislativa positiva. Ou
acaba esse expediente ou a imagem do vereador se acaba…
No Pajeú, dentre os prefeitos que estão
vendo ou verão aliados na Presidência das Câmaras da região, Evandro
Valadares (Rogaciano Jorge), Tânia Maria (Rosinei), Zeinha Torres
(Manoel Olímpio), Luciano Duque (Manoel Enfermeiro), José Patriota (Igor
Mariano), Djalma Alves (Bujão) e Tião de Gaudêncio (Lau).
mucho) e queria Aldo Santana. Em Tuparetama, Danilo Augusto continuará a
frente da casa contra vontade de Sávio Torres e Gleibson Martins
receberá o bastão de Nêudo da Itã, ambos oposição a Anchieta Patriota.