menos de dois meses de governo preocupa quem no Congresso farejava um
clima favorável para a aprovação da reforma da Previdência. A partir de
agora, valerá a regra de que timing é tudo: quanto mais o governo se
desgasta, mais os parlamentares veem crescer o “valor” de seus votos e
seu poder de barganha na hora de negociar apoio.
Por isso, Jair Bolsonaro voltou a
Brasília com uma ideia fixa: aproveitar o que lhe resta de popularidade e
ser, ele próprio, o porta-voz da reforma com os deputados.
A equipe do ministro Onyx Lorenzoni
pensa em organizar um jantar para os 513 deputados federais no qual o
presidente apresentaria, ao lado de Rodrigo Maia, os dois parlamentares
que conduzirão o projeto na Câmara. Se ficar para o segundo semestre, a
reforma já era, aposta um experiente observador.
Fonte:) Coluna do Estadão.