Com representação do DNOCS, Audiência sobre Barragem da Ingazeira tem mais encaminhamentos.

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Segundo a avaliação do padre Luiz
Marques Ferreira, do Grupo Fé e Política, a Audiência Pública desta
sexta para discutir os impactos da Barragem da Ingazeira foi mais
proveitosa que a anterior, realizada em Tuparetama, pela maior
representatividade de órgãos e entidades.

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Além dos prefeitos de Ingazeira, Lino
Morais e do vice Juarez Ferreira, de São José do Egito, Evandro
Valadares e Tuparetama, Sávio Torres, vereadores e representantes da
sociedade civil, o DNOCS mandou uma representação para o encontro.


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O promotor Aurinilton Leão não
compareceu por força maior, mas encaminhou ofícios para a reunião
cobrando providências do órgão para as várias demandas, como comunidades
ilhadas ou com perspectiva de isolamento pela água da barragem, áreas
com eletrificação de postes dentro da barragem e processo de
indenizações não concluído.


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Marcos Rueda, Superintendente Estadual do DNOCS delegou Dionisio Pereira para falar em nome do órgão.


Papelaria_Santa_Ana
“No final chegamos à conclusão de que os
problemas são muitos, que não temos pernas para resolver todos, mas foi
encaminhada uma comissão com os prefeitos,vereadores e o padre Luizinho
para um encontro terça com o Superintendente Estadual”, disse Padre
Luizinho.


A primeira pauta será das estradas que
precisam ser construídas para acesso de comunidades das cidades a sedes
de municípios e serviços públicos de saúde e escolas, por exemplo. O
DNOCS só se disponibilizou a fazer 50 quilômetros, mas a necessidade
imediata é bem maior.


“Prefeituras consideram declarar estado
de emergência para acelerar uma ação maior o órgão”, disse o padre.
Ainda há entraves como necessidade de construção de passagens molhadas e
liberação de cercas de proprietários de terras na área.


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Uma outra Audiência Pública está marcada
para 8 de março em São José do Egito para manter a vigilância sobre os
encaminhamentos necessários. “Que ribeirinhos e pessoas dessas cidades
se envolvam nessa discussão”. A Celpe também será convocada porque há
necessidade de mudar o caminho da rede e não desligá-la, o que
aumentaria o problema.



Temas como uso da terra e pesca
predatória também estão no debate. De toda forma, uma reunião com o
Superintendente e a Comissão formada é um passo importante.

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Por Nill JR.
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