amanheceu cheia de pais de alunos da Escola de Referência Professor
Adauto Carvalho (Erempac) nesta quinta-feira (21). Muitos estão
preocupados com a segurança dos filhos após um estudante da escola, de
15 anos, ter postado no grupo de WhatsApp do 1º Ano que iria fazer uma matança no educandário nesta manhã.
A mensagem teria se espalhado na noite dessa quarta-feira (20), após o
garoto externar no grupo de amigos que da chacina “iria sobrar vivo
apenas meu irmão”. No perfil do WhatsApp do suposto garoto foi escrita a frase: “Menino que quer matar geral”. O medo e a apreensão dos pais é justificado.
Na semana passada, dois jovens mataram mais de dez pessoas em uma
escola na cidade de Suzano, em São Paulo. Em Serra Talhada, fotos do
suposto estudante vazadas do grupo do 1º ano da Erempac mostram o
estudante compartilhando a foto de uma pistola. Ainda não se sabe se o
armamento é de verdade.
Os pais acionaram também a reportagem do Farol, que
visitou a Delegacia para ouvi-los. “Minha neta está com medo de ir à
escola. Isso é preocupante demais”, disse a psicopedagoga Maria Rita
Duarte. Os pais querem que a Polícia Civil tome providências sobre o
caso, no sentido de evitar o pior.
prestar queixa da Delegacia informou que a direção da escola convocou
uma reunião com o conselho da Erempac para esta sexta-feira (22).
Eles também mostraram a nossa reportagem um áudio em que a diretora
do educandário teria garantido que já conversou com os pais e com o
garoto que ameaçou “matar geral”.
No áudio, há garantias que “tudo já está esclarecido” e que a ameaça
não passou de “brincadeira de mau gosto” e grande “besteirada”. Em sua
defesa, o garoto teria alegado que vinha sofrendo bulliyng.
Ainda, conforme relato do grupo de pais, o menor teria sido suspenso
da escola por dois dias. Alguns pais de alunos da Erempac que são
policiais militares estiveram cedo no colégio prontos a evitar a ação
criminosa.