DNOCS e MPPE pactua soluções para imbróglio sobre gargalos gerados pela Barragem de Ingazeira.

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Servidores do Departamento Nacional de
Obras Contra as Secas (DNOCS) se reuniram com o Ministério Público de
Pernambuco (MPPE), na terça-feira (19), no Plenário do Tribunal do Júri
da Comarca de Tuparetama, para tratar das questões relativas às obras de
recuperação e construção das estradas que dão acesso às comunidades e
garantir a livre circulação dos cidadãos da zona rural de Ingazeira. 


A
discussão abordou o acesso das crianças e adolescentes aos serviços
públicos essenciais, sobretudo de saúde e educação, devido à elevação do
nível da água da Barragem de Ingazeira.

Papelaria_Santa_Ana
O promotor de Justiça Aurinilton Leão
Carlos Sobrinho salientou inicialmente que a elevação do nível das águas
da Barragem de Ingazeira tem potencial para atingir parte das zonas
rurais, não só de Ingazeira, como também de São José do Egito, Tabira e
Tuparetama, o que denota a importância e urgência de construir as vias
de acesso às comunidades situadas nas proximidades da barragem. O DNOCS
comunicou oficialmente que foi feita a opção por um processo à parte
para a construção de 51km de estradas como modo de evitar que haja
solução de continuidade e que a elevação do nível das águas prejudique
as comunidades.

Atualmente, o DNOCS providencia a
elaboração dos termos de referência de um Regime Diferenciado de
Contratações Públicas). Estima-se que seja concluído em dois meses e que
a conclusão das estradas ocorra em seis meses. Ou seja, um total de
oito meses.


Também foi ressaltada a urgência de se
realocar a rede de distribuição de energia elétrica na zona rural e
desviá-la inteiramente da área de alagamento da barragem. O DNOCS
comunicou que fez o primeiro contato com a Celpe em junho de 2016. A
primeira resposta dada pela Celpe é datada de 13 de março de 2019 e sem
um cronograma ou informação específica. O MPPE solicitará à Celpe a
adoção das providências cabíveis.

Desapropriações – o DNOCS alega atuar em três frentes:

https://www.instagram.com/winkgrafic_/

a;nas desapropriações
daquelas pessoas que possuem os imóveis rurais registrados regularmente,
a maioria já teve as indenizações pagas, restando uma minoria, cujos
encaminhamentos e providências vêm sendo adotadas pelo DNOCS para sanar
as últimas pendências, sobretudo as documentais.


https://www.instagram.com/kerlaniosilva/

b) no caso das pessoas
que não possuem os registros dos imóveis rurais, a Advocacia Geral da
União ajuizou as desapropriações judiciais e os pagamentos são efetuados
também judicialmente por meio de contas vinculadas aos respectivos
processos. Mas há problemas de registros das propriedades, inventários
inexistentes, identificação de proprietários, etc.


c) para atenuar o
impacto das retiradas das famílias das adjacências da Barragem da
Ingazeira, verificou-se que o projeto inicial precisava ser corrigido.
Contratou-se a empresa para a elaboração do projeto e demarcação da nova
área, cujos mapas já foram concluídos. No entanto, o Decreto de
Desapropriação ainda não foi publicado e o DNOCS aguarda essa publicação
e demais atos administrativos do Ministério do Desenvolvimento Regional
para poder dar prosseguimento à desapropriação nessa nova área e
efetuar os pagamentos.

https://www.facebook.com/profile.php?id=100025404650803&ref=br_rs


O DNOCS comprometeu-se a disponibilizar
ao Ministério Público a tabela de preços para divulgação pública, os
mapas dos traçados das estradas e da nova área a ser desapropriada, bem
como os números dos processos judiciais e a relação atualizada dos
pagamentos efetuados e dos andamentos das desapropriações judiciais.


https://www.facebook.com/clinicadrantoniofernandes/


Outro tema tratado foi o reassentamento
dos beneficiários com áreas de terra para reforma agrária situadas na
circunvizinhança da barragem, inclusive mediante o planejamento de
atividades produtivas e agroecológicas, tais como projeto de
piscicultura intensivo e irrigação para produção orgânica de alimentos
(sem o uso de defensivos agrícolas e agrotóxicos). Neste caso, o DNOCS
estudará a implantação de um projeto público de irrigação da ordem de
500Ha para os pequenos produtores familiares atingidos pela obra.



O DNOCS ainda comunicou que os moradores
do Sítio Riacho dos Bois não serão desalojados. O que ocorrerá é a
avaliação, em cada unidade, se houve diminuição da capacidade produtiva,
a fim de que as famílias não sejam prejudicadas e recebam as devidas
compensações conforme o Projeto de Reassentamento dos Expropriados da
Barragem de Ingazeira com Implantação de Projeto Público de Irrigação.

https://www.facebook.com/groups/1604825913062892/?ref=bookmarks
Por Nill JR.
WhatSapp do Blog do Pereira.Net

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