Hoje em dia os governos procuram fazer da força puliciá um símbolo de respeito, numa profissão tão sofrida, tão arriscada e tão nobre. O estado procura dá a esses heróis condições de trabalho, que vão desde viaturas novas e potentes, as quá dispõe de xadrez e ar-condicionado, coletes balísticos, .40 com 15 balas no carregador e uma na agulha, fuzis, mais armamentos e capacitações para que eles possam seguir a carreira com brilhantismo, em uma doutrina que o preparou para servir e proteger a sociedade e a
ele próprio👮👮👮.
A puliçada sempre teve um trabalho árduo e nunca foi tão puliciada como hoje em dia – a sociedade cobra, corregedoria, celulares
fotografando e filmando tudo, sem falar nas redes sociais que expõem
tudo a todo momento; mas naquele tempo a coisa era um pouco diferente, porém, mais divertida. Em tempos pretéritos caba ruim em Santa Terezinha levava peia de sair no
jorná, sobretudo nos fins de feira onde a maioria ficava nos bares e gafieiras bebendo umas até as cinco horas da tarde, armados de facas e atrás de confusão.
Quando era menino lá nos anos de 90 ví por aqui um fusquinha da PM patrulhando as poucas ruas da cidade, isso, quando o bixiguento funcionava. O danado era movido a álcool e ruim de pegar feito a peste, só ia no empurrão e por vezes o danado se acovardava e deixava a puliça à pé.
‘A Baratinha da PM’.
Conversando com um experiente policial que ‘destacou’ naqueles tempos em Santa Terezinha e hoje está reformado, o mesmo disse que os safados daquela época respeitavam a baratinha, e quando viam de longe a puliçada apontar na bichinha davam um fiapo de carreira e iam de esconder dentro do mato ou tremendo de baixo da cama. Questionado sobre aqueles que mais davam trabalho a eles, o PM disse que nem um se igualou a Toi da Veia. O homi não respeitava a farda ou o trabuco (revólver 38) 🔫na cintura do puliça. Queria ser mais brabu do que todo mundo e corria feito preá solto no mato.
Toi era metido a valente e quando a rua da mangueira na Terrinha Santa estava sendo calçada, em certo bar que tinha no local, Toi inventou de bagunçar sem querer pagar as doses de pinga que havia consumido. A teima foi grande e o dono do estabelecimento aperriado mandou chamar os ‘homi’ pra resolver a pendenga. Quando a puliça chegou a meninada toda foi ispiá. Toi já tava de fora do bar e começou a discussão com os dois samancos. Toi usou da covardia e quando um deles viró a cara um tiquim, Toi tacou um tapa na cabeça do soldado que o kep foi parar em cima da pilha de paralelepípedos que tava na rua, e depois saiu em toda carreira.
A baratinha voltou a funcionar e os homi foram lá dá uma ‘batida no moto’, tudo doidim pra botar as mãos✋✋ no Toi, que como nem besta nem nada, passou a noite empreitado nas capoeiras. 🌞No outro dia de menhã, sai Toi todo rasgado de dentu das juremas pretas, tremendo de frio e feito vara verde, achando que os homi tinha esquecido a arenga…pia!!!
Toi correu pra casa tentando se esconder novamente mas não teve jeito. O fusquinha parou na porta e a peia foi dobrada iguá tapioca👊👊👊👊👊. Socaram Toi dentu da baratinha e azongados o levaram pra cadeia. Adispois de uns dias preso e limpando a delegacia, a cela, lavando a baratinha e levando uns tabefes extras👊👊👊👊👊, Toi foi solto e depois disso quando ele via a baratinha apontar numa rua, Toi apontava seu caminho em outra direção.