3ª fase da Operação Recidiva envolve também a Prefeitura de Patos e outras da Paraíba.

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A
Polícia Federal na Paraíba deflagrou, na manhã desta terça-feira (30), a
Operação Recidiva 3, com o objetivo de desarticular organização
criminosa responsável por fraudar, reiteradamente, licitações públicas
em diversos municípios da Paraíba, desviando recursos públicos em favor
próprio e de terceiros.


A
operação, que é realizada em conjunto com o Ministério Público Federal e
a Controladoria-Geral da União (CGU), faz parte dos desdobramentos
investigativos da Operação Recidiva, com suas duas fases, e Operação
Desumanidade.


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O
trabalho contou com a participação de 55 Policiais Federais e 8
Auditores da CGU, sendo realizado o cumprimento de 12 (doze) mandados de
busca e apreensão nas residências dos investigados (João Pessoa, Patos e
Salgado de São Félix), bem como nas Prefeituras dos Municípios de
Mogeiro, Emas, Patos e Bayeux,  bem como na sede de uma construtora em
Mogeiro e em uma casa lotérica localizada no município de Salgado de São
Félix.

As ordem foram expedidas pela 14ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Patos.


https://www.instagram.com/kerlaniosilva/


Segundo
ação do MPF que desencadeou a terceira fase da Recidiva, a partir de
ordem judicial expedida pela 14ª Vara Federal de Patos, dados bancários,
fiscais e telefônicos de investigados comprovam o envolvimento da Ícone
Construções e Empreendimentos com esquema de fraudes em licitações, da
mesma forma de fatos anteriores que envolveram as empresas Millenium,
M&M, MELF e EMN. As investigações apontam que o esquema criminoso
gerou prejuízo aos cofres públicos em um montante que pode ultrapassar a
casa de 5 milhões de reais, relativos a fraudes na execução de obras de
construção civil.


Os
crimes apurados nesta operação são os de corrupção, lavagem de dinheiro,
organização criminosa, fraude a licitação, entre outros. 



De
acordo com a investigação, a Ícone Construções venceu licitações em
Patos, Emas, Bayeux e Mogeiro. Destes, os dois primeiros municípios
estão no centro de esquema de corrupção investigado nas operações
Desumanidade e Recidiva. O verdadeiro dono da Ícone, Hermano Nóbrega de
Lima, tem condenação (mais de 15 anos de reclusão) por envolvimento na
Operação Carta Marcada. Ele está solto e é reincidente na prática do
crime, assim como outros envolvidos.



O nome
da operação Recidiva significa: reaparecimento, recaída, reincidência,
fazendo alusão a prática reiterada do cometimento dos mesmos crimes e do
mesmo modus operandi pelos investigados, que já foram objeto de ações
semelhantes.


Será
concedida entrevista coletiva conjunta entre Polícia Federal, Ministério
Público Federal e Controladoria-Geral da União, às 10h, na sede da
Polícia Federal, localizada no Bairro de Intermares, Cabedelo/PB.
https://www.facebook.com/groups/1604825913062892/?ref=bookmarks

Fonte:) Click PB

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