que teriam optados pelo regime especial de aposentadoria da Câmara, os
deputados da bancada federal de Pernambuco com mais de um mandato, como
André de Paula, Augusto Coutinho, Daniel Coelho, Eduardo da Fonte,
Fernando Filho, Gonzaga Patriota e Wolney Queiroz explicaram que, em
nenhum momento, se anteciparam no pedido de aposentadoria.
Ressaltaram que contribuem desde o
primeiro mandato para o Plano de Seguridade Social dos Congressistas, o
PSSC, recolhendo R$ 3.713,93 e que não há ilegalidade nisso. A reforma
da Previdência proposta por Bolsonaro, no entanto, acaba com a
aposentadoria especial para deputados e senadores a que os referidos
representantes do Estado estão vinculados. Os políticos da próxima
legislatura passarão a seguir as mesmas regras dos trabalhadores do
setor privado, cujo teto de aposentadoria do INSS é de R$ 5.839,45.
Já os deputados novatos Fernando
Rodolfo, Marilia Arraes, Carlos Veras, Raul Henry e Túlio Gadelha
entraram também na lista porque seriam obrigados a fazer opção pela
contribuição ao PSSC no cumprimento das exigências de posse. A relação
dos 198 parlamentares que não querem abrir mão da aposentadoria especial
está no site do jornal Gazeta do Povo, de Curitiba.