instituição. Para o seu lugar, o nome mais cotado é o do executivo Renato
Thibau, ex-chefe de gabinete do ex-governador Eduardo Campos,
ligadíssimo ao prefeito do Recife, Geraldo Júlio (PSB). Geraldo, aliás, foi o estopim da queda de Tavares.
Eles não se
bicavam há muito tempo, mas o estopim foi a indicação de Leonardo
Bacelar, filho da economista Tânia Bacelar, arraesista histórica, para a
diretoria-executiva da Compesa que compreende as ações na Região
Metropolitana do Recife.
Indicado pelo prefeito, Leonardo teve que reassumir suas funções na
Prefeitura do Recife depois de passar menos de dois meses na Compesa.
Desde que chegou na estatal, não conseguiu as condições necessárias para
trabalhar pelas dificuldades criadas pelo presidente-demissionário
Roberto Tavares.
Outro nome especulado para assumir a estatal de distribuição de água
no Estado é o da secretária de Infraestrutura, Fernanda Batista, a quem a
Compesa está subordinada. É provável, entretanto, que o governador
Paulo Câmara faça a opção por Thibau para o programa de restauração das
estradas, recentemente lançado e tocado por ela, ao custo de R$ 850
milhões, não tenha que ser repassado para outro auxiliar.