ingerir veneno de rato, em Patos. De acordo com a direção do Hospital
Infantil Noaldo Leite, para onde a criança foi levada, a mãe da menina
relatou que a criança teria encontrado o veneno na rua.
Ingrid Vitória
Laurentino Lopes de Oliveira chegou a receber atendimento médico, mas
não resistiu e morreu na unidade de saúde.
Segundo relato da mãe de Ingrid Vitória aos médicos, na tarde da
quarta-feira (21) a menina estava fora de casa quando pegou algo do chão
e colocou na boca.
Minutos depois a criança teria passado mal e foi
socorrida e levada para o hospital, onde foi constatado que ela havia
ingerido veneno de rato.
Conforme o diretor clínico do hospital, Eulâmpio Dantas, a criança
deu entrada na unidade de saúde por volta das 19h39 da quarta-feira
(21).
“Ela deu entrada com um histórico de que, duas horas antes, teria
ingerido veneno de rato. A mãe contou que a menina encontrou o
‘chumbinho’ na rua, pensou que era uma balinha e engoliu”, relatou.
O diretor clínico do hospital disse que foram feitos os cuidados
médicos iniciais na criança. “Houve o atendimento inicial, depois a
criança teve um rebaixamento do nível de consciência, dando entrada na
UTI, após isso ela foi entubada e foram feitos os procedimentos pra
estabilizar.
Na tarde da quinta-feira (22), ela apresentou um quadro de
sangramento digestivo e veio a óbito”,explicou Eulâmpio Dantas.
Ainda segundo o hospital, a mostra do veneno que a criança ingeriu
foi encaminhada para a Central de Polícia Civil de Patos. Na manhã desta
sexta-feira (23), o delegado Ronis Feitosa informou ao G1 PB que
o caso está sendo apurado pela Delegacia Seccional da cidade. “Apesar
de não haver denúncia, a polícia recebeu o material e está fazendo
diligências para esclarecer o caso”.
Segundo Dr. Eulâmpio, a mãe da criança relatou que a pequena passou mal depois de ingerir o produto na rua. Ela deu entrada no Hospital Infantil de Patos às 19h 33min da quarta-feira, 21 de agosto, e veio a óbito horas depois, após apresentar complicações em seu estado de saúde, devido a um sangramento digestivo.
Dr. Eulâmpio explicou que a desintoxicação não foi possível por conta do grande intervalo de tempo até o socorro médico, o que fez com que o corpo da criança tivesse absolvido uma grande quantidade de veneno.