Serra Talhada – Após corte nos salários no alto escalão, secretário de Obras desafia advogado.

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O secretário de Obras de Serra Talhada, e pré-candidato pelo PT em
2020 à Prefeitura, Cristiano Menezes lançou um desafio ao advogado André Tadeu da Mota,
que conseguiu na Justiça diminuir os salários do prefeito Luciano
Duque, do vice Márcio Oliveira e da equipe de secretários de governo. A
decisão que atingiu diretamente o alto escalão do governo causou
polêmica e foi divulgada em agosto passado.



Falando em entrevista à rádio Cultura FM, na semana
passada, Cristiano afirmou que Mota deveria passar alguns dias em Serra
Talhada para ver o quanto dá trabalho assumir uma pasta com tantas
responsabilidades. E que, por essas e outras, os R$ 7.500 pagos ao
secretariado municipal é razoável pelo volume de atividades que se tem
de fazer.

“Falando em dinheiro… Houve a ação [judicial] para diminuir os
salários de prefeito, vice-prefeito e secretários né. Eu nem sei [como
de fato ficou a história]. Em outra rádio eu cheguei a convidar o
advogado [que assina a ação] a participar de uma semana na Secretaria de
Obras, dois dias na Secretaria de Educação, de Saúde, de
Desenvolvimento Social e Econômico, Esportes… [convidei para ele] andar
no governo todinho. E depois dele fazer essa peregrinação, ainda
entender que é necessário a redução dos salários? [salários] que estão
desde 2013 os mesmos? Aí infelizmente não tenho o que dizer. Aí fica
para os advogados da Prefeitura dizer se a gente está lascado ou não
[risos]”.


https://www.facebook.com/segvida.saude
SAIBA MAIS

O advogado natural de Caruaru, no Agreste, André Tadeu da Mota Florêncio [conheça seu perfil],
entrou na Justiça com o intuito de reduzir os salários dos políticos da
Capital do Xaxado e, por incrível que pareça, conseguiu. O feito
conseguiu baixar de robustos R$ 17 mil (prefeito) para R$ 12 mil, R$
8.500 (vice-prefeito) para R$ 6 mil; e R$ 7.500 (secretários) para R$
3.600. A sentença foi confirmada pelo juiz da 2ª Vara Cível de Serra
Talhada, José Anastácio Guimarães Figueiredo Correia.

Em seu julgamento, o magistrado determinou a suspensão imediata do
pagamento do aumento salarial, concedido em 2012, sob pena de
responsabilidade pessoal do prefeito Luciano Duque e o risco de multa de
R$ 20 mil após cada pagamento realizado em descompasso com a decisão.
Ainda, na apreciação, o magistrado declara a nulidade da Leis Municipais
nº 299/2016, 179/2012 e 175/2012, que legitimam o aumento, com base
na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).



FONTE:) Farol de Notícias.

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