Talhada, Márcia Conrado, deram, digamos, uma “forçada de barra” ao
buscar identificá-la como “madrinha” do início das atividades do SAMU
regional, que atenderá 35 municípios. Colocá-la como uma das dezenas de
pessoas envolvidas no processo com algum protagonismo seria mais justo.
Para dar justiça à discussão, Márcia
está no bloco dos Secretários de Saúde que tem se envolvido na
discussão. Nesse time, ao lado de nomes como o Secretário de Afogados da
Ingazeira, Arthur Amorim, está numa espécie de bloco técnico, um nível
abaixo dos prefeitos que na verdade é quem tem a decisão política de
colocar o serviço para andar. Márcia, Arthur e uma média de dezena de
nomes nesse patamar tiveram papel importante, por isso é injusto
individualizar a possível conquista. Mesmo com a Central de regulação em
Serra Talhada, a gestão depende de todos os municípios envolvidos.
Tanto que a organização da reunião foi
da Associação Municipalista de Pernambuco – Amupe, que em Serra Talhada
promoveu um dia inteiro de discussões acerca da regulamentação do
serviço, que deveria estar funcionando pelo menos desde 2015, atendendo
os Sertões do Moxotó, Pajeú e o submédio São Francisco.
Como não é justo criticar apenas Márcia
Conrado pela letargia do serviço ao longo desse tempo como querem alguns
futuros adversários políticos da pré-candidata à prefeitura, não é
correto alçá-la ao posto de estrela única de seu funcionamento. A
solução para o funcionamento do SAMU, com o Estado entrando com sua
parcela de 25% e a União com 50% e uma partilha consorciada dos
municípios foi uma solução construída com algumas mãos. A previsão agora
é que até até dezembro o SAMU regional possa funcionar plenamente.