Lá nos meiados dos anos de 70 quando Santa Terezinha ainda era menina e os comerciantes que vinham de fora começavam a dá cara de cidade a Terrinha abençoada, a Compesa resolveu construir a caixa d’água para abastecer as casas da pequena sede que se formava.
Veio uma firma de fora fazer a passarela do Açude Novo, o encanamento e ligação para essa caixa d’água construída lá no alto, onde não se tinha nada de construção, em um ponto elevado que só tinha agave por perto.
De lá, a água era distribuída para as casas todo santo dia.
Quem meteu a culé pra riba e fez a alvenaria, reboco e tudo o mais foi o grande Normando, figura emblemática, enraizada em Santa Terezinha desde então. A Terrinha Santa era pequena, tinha só algumas ruas. Pouca gente morando e pouca gente estudando, naquele tempo que o mestre (professor) repetia, repetia e repetia até a gente DECORAR.
Naquele tempo o Açude Novo tinha suas águas puras, limpas, cristalinas e saborosas, nem precisava filtragem para se consumir as águas de lá, distante da realidade amarga que o manancial enfrenta na atualidade.
Pena que o ser humano infecta o ambiente onde vivi, onde mora, destrói os recursos naturais e depois aponta dedos para encontrar um culpado, tentando fugir de uma responsabilidade que engloba todos nós.
Se foi a meninice da cidade! Ela cresceu geograficamente e em população. Foi preciso nos anos de 90 a construção de uma Estação Elevada, pia só!
A antiga caixinha d’água hoje está abandonada pelo Compesa sem função social, perdida entre as casas esperando, talvez, uma revitalização algum dia.
Já peguei muito passarinho ao lado dessa caixa viu. Saudades!!!
A cidade cresceu faz um bom tempo que não vou aí
Será que fizeram um estação de tratamento de esgoto ou continua a joga ao relento o esgoto da cidade ???